Os browsers são a nossa porta de entrada para o mundo da Internet. Assim escusado será dizer que precisamos de ter uma boa porta. Mas quais são as melhores “marcas”? Ninguém duvida que o browser mais utilizado no mundo é o Chrome. No entanto isto não significa necessariamente que seja o mais seguro. De facto, a situação parece ser bem diferente. A Which? quis descobrir isto mesmo e chegou à conclusão de que a Google pode não estar a fazer o suficiente no Chrome para manter as pessoa seguras online numa descoberta alarmante.
Chrome: nova descoberta está a alarmar os utilizadores!
De facto, o Chrome pode ser o browser mais popular do mundo mas é também o pior no que diz respeito à segurança online. Isto resulta de um teste que colocou frente a frente vários browsers no que diz respeito ao bloqueio de ataques de phishing. Este é um mal que está a assolar cada vez mais utilizadores e como tal é preciso termos mesmo muito cuidado com isto.
O Phishing é uma tática muito popular utilizada por criminosos e pode dar um acesso relativamente simples aos nossos dados bancários. É por isso que temos de ter mesmo cuidado. Normalmente as ameaças chegam por email e sempre com uma ligação para vários sites falsos mas que na realidade parecem verdadeiros. É aqui que o browser pode ter um papel importante.
No teste realizado pela Which? o Chrome foi o pior browser a detetar ataques de phishing. Dito isto, visitaram 800 sites e os resultados foram assustadores.
De facto, o Google Chrome só impediu que os investigadores chegassem a 28% dos sites infetados com Phishing. Isto no caso do Windows. Ao nível do Mac a taxa de sucesso foi apenas de 25%. Se compararmos estes valores com o Firefox tudo fica ainda mais evidente. É que este browser bloqueou 85% dos sites com Phishing. Ou seja, de 25 para 85% vai uma grande distância. Mas será mesmo assim?
Diz-se que o Firefox utiliza a mesma tecnologia da Google para detetar sites de Phishing. Dito isto algumas pessoas estão perplexas com estes resultados.
Seja como for o Firefox até se saiu melhor do que o Microsoft Edge que bloqueou 82% dos acessos.
Já o Safari da Apple também não se saiu nada mal. Pelo menos conseguiu bloquear 77% dos ataques.
Entretanto olhando para estes valores é fácil percebermos os motivos para a Which? dizer que a Google precisa de fazer mais para proteger as pessoas. É que não se compreende estas distância para o Firefox.