Historicamente, a AMD sempre preferiu seguir uma estratégia bastante diferente quando o tema é memória VRAM ou VCache. Afinal de contas, não foi assim há tanto tempo que tivemos placas gráficas Radeon baseadas em chips de memória HBM, e claro, uma das grandes funcionalidades e inovações da arquitetura RDNA 2 passa pelo uso e abuso da Infinity Cache, para tentar chegar a elevados nÃveis de performance.
No entanto, com a arquitetura RNDA 3, que deverá dar vida à nova geração de placas gráficas Radeon RX 7000, a estratégia vai mudar um pouco.
AMD mudou a estratégia para as suas placas gráficas
Portanto, no passado, como a AMD apostava forte e feio na Infinity Cache, não existia a necessidade de ter interfaces de comunicação ‘grandes’. Por isso, enquanto a NVIDIA equipava as suas placas gráficas topo de gama com um bus de 384-bit, a AMD ficava pelos 256-bit, isto até mesmo nos modelos mais premium, e por isso mesmo, mais caros. Contudo, em 2022, com o lançamento das primeiras placas gráficas RDNA 3, isto vai mudar um pouco. Ao fim ao cabo, o GPU Navi 31, que deverá servir de base para a RX 7950 XT, RX 7900 XT, e mais um ou outro modelos, vai também contar com um bus de 384-bit. Ou seja, um aumento de 50%, face à geração passada.
Algo, que claro está, deve ser acompanhado pelo uso de chips de memória GDDR6 significativamente mais rápidos, e obviamente, ainda mais Infinity Cache. Na prática, isto pode significar um aumento muito interessante na largura de banda, para cerca de 900 GB/s.
No entanto, depois de vários leaks e rumores acerca das novas Radeon RX 7000, novas informações de Kopite7Kimi apontam para um lançamento que é uma “desilusão”. O que isto significa no grande panorama das coisas? Ainda não sabemos.
Mas uma coisa é certa, a rivalidade entre a NVIDIA e a AMD em 2022 vai ser algo extremamente interessante de se ver.
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