Nunca achou estranho pesquisar algo, e do nada, ser inundado por anúncios a apontar para esse mesmo produto? Aliás, apesar de nunca me ter acontecido, de certeza que já ouviu relatos de amigos seus, a afirmarem que falaram de uma TV, um monitor, ou um simples smartphone, e do nada, começaram a receber anúncios para estes produtos.
Bem, sabe porquê? A Google está sempre a ver, e a ouvir, para perceber o que nós queremos, e assim, nos entregar a informação mais correta, incluindo anúncios. Afinal de contas, o “pão com manteiga” da Google é mesmo esse, os anúncios publicitários.
Dito tudo isto, sabe quantas vezes a Google está à coca? Mais ou menos 65 vezes por dia!
Google acede aos seus dados pelo menos 65x por dia
Portanto, segundo um relatório do Conselho Irlandês para as Liberdades Civis, a Google é uma das grandes empresas que mete em risco a nossa privacidade, para a venda de publicidade online.
Isto porque a Google acede e partilha dados sobre a localização, hábitos e comportamentos dos seus utilizadores, milhares de vezes por dia. Não se deixe enganar, esta ‘perseguição’ serve para vários objetivos importantes para a gigante da pesquisa, sendo obviamente um deles, a venda de anúncios publicitários.
Em Portugal, só do lado da Google, os utilizadores têm a sua atividade e localização acedida pelo menos 65 vezes por dia. Mas os acessos podem chegar às 200 vezes, entre todos os serviços que também sobrevivem graças à nossa informação privada, onde também temos de incluir a Microsoft, responsável por 6% deste número.
Tudo isto para alimentar um processo denominado de RTB
O que é o RTB (Real Time Bidding – Licitação em Tempo Real)? Muito resumidamente, é um processo em que várias empresas colocam milhares de anúncios online, de forma automática, que são avaliados consoante os gostos e hábitos dos utilizadores. São estes anúncios que depois irá ver no seu dia-a-dia.
É possÃvel viver na Internet e proteger a privacidade? Sim, mas muito provavelmente cada vez menos.
Pessoalmente, este tipo de informação não me aflige. Aliás, eu quero que a Google, e restantes empresas, saibam aquilo que eu gosto e quero, para me darem a informação que realmente quero ver no meu dia-a-dia.
No entanto, nem tudo é um mar de rosas, nem para mim que “não quero saber”. É que além de tudo isto, temos de ter a noção de que a Internet é global, e muitas das vezes, as nossas informações vão parar a servidores Chineses e/ou Russos, onde o tratamento já não é tão rÃgido. Infelizmente, aqui, ninguém sabe muito bem o que acontece aos nossos dados.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Vive com ‘medo’ daquilo que pode acontecer à s suas informações, ou já abraçou este novo mundo? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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