A Ubisoft parece estar cada vez mais susceptível a uma aquisição hostil, seja por parte de uma gigante como a Microsoft ou Sony, ou até mesmo uma firma de investimento. No entanto, ao que tudo indica, é nesta mesma exata posição que a empresa quer estar.
Ao fim ao cabo, numa recente reunião de investidores, foi várias vezes apontado o “valor” que a empresa teria para uma Sony ou Microsoft desta vida. No entanto, até aqui, nem a gigante Japonesa, nem a sua rival Norte-Americana parecem estar interessadas… e agora?
Ubisoft em queda livre. Próxima aquisição da Sony ou Microsoft?
A Ubisoft é a grande responsável por algumas das sagas mais importantes, e bem sucedidas do mundo dos videojogos, como é o caso de Assassin’s Creed, Rainbow Sing, ou Far Cry.
No entanto, internamente, parece que os problemas são mais do que muitos, o que está a atrasar o adiamento de vários projetos chave para a saúde da empresa, e claro, está também a resultar em jogos que não são bem os projetos AAA que o público esperava. (Far Cry 6 é o mais recente exemplo disto.)
Entretanto, apesar da promessa de tentar diferenciar alguns dos seus projetos, a Ubisoft continua a tentar ir atrás de jogos como Warzone, Fortnite, etc… O que se tem provado um erro, especialmente quando a gigante já tem um jogo perfeitamente capaz de chegar ao estrelato, na forma de Rainbow Six Siege.
A Ubisoft está a tentar mudar o paradigma do mundo dos videojogos! Mas isso está a significar um atraso em todos os projetos, e como tal, começam a aparecer alguns problemas no campo financeiro.
Caso não saiba, tanto nos Universos de Assassin’s Creed, como também em Far Cry, a Ubisoft está a tentar criar dois ecossistemas diferentes, mas assentes na mesma ideia base. Ou seja, jogos como uma plataforma (GaaP)! O que por sua vez significaria um Assassin’s Creed infinito, passado em várias épocas diferentes, com personagens igualmente diferentes, sempre com objetivos novos e entusiasmantes. (O mesmo com Far Cry).
O problema é que ninguém sabe muito bem quando é que estes dois projetos serão uma realidade nas prateleiras. Entretanto, para o resto de 2022, e até para 2023, o calendário de lançamentos parece estar extremamente pobre.
Além de tudo isto, caso não saiba, a liderança da Ubisoft não é muito tradicional, em comparação às restantes empresas dentro do mesmo espaço. Ao fim ao cabo, a liderança passa de pai para filho, mas o atual CEO (Yves Guillemot) não tem ninguém para passar os comandos. Especialmente depois do seu filho (Charlie Guillemot) ter deixado a Ubisoft em 2021. Ou seja, é provável que no meio de toda esta confusão, a família Guillmot deseje livrar-se da empresa. Isto, ao mesmo tempo que faz umas quantas coroas em termos monetários.
Será que a Sony, ou a Microsoft, estariam interessadas em meter as mãos em alguns destes IPs?
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