O que é um padrão? Segundo o dicionário, é a base de referência ou medida oficial de algo. No mundo da tecnologia, também é mais ou menos isto, servindo de base de referência para equipar alguma parte de um aparelho electrónico, como é o caso do sempre essencial carregamento.
Sendo exatamente por isso, que a grande maioria dos aparelhos eletrónicos atuais, contam com uma porta USB-C para carregamento ou para transferência de ficheiros. Bem… A grande maioria, porque a Apple continua a apostar no sempre lucrativo conector Lightning, no seu iPhone.
Mas, finalmente, esse tipo de cabo tem os dias contados. Afinal de contas, o comité Europeu da proteção ao consumidor já decidiu favoravelmente à adoção do padrão USB-C, como forma de carregamento na Europa, faltando apenas a votação do parlamento europeu (que deve acontecer em Maio) para tudo se tornar oficial.
USB-C vai carregar tudo! Apple já treme
A ideia do original por detrás do cabo USB-C sempre foi muito simples… Um cabo para dominar todos os cabos! Com o USB-C a ser capaz de transferência de ficheiros, carregamento super rápido, e claro, até transmissão de imagem UHD.
Infelizmente, nem todos os cabos USB-C são feitos da mesma forma, não contando com as mesmas capacidades. O que acaba por limitar um pouco o padrão, e por isso, a sua adoção. Mas calma! Que o parlamento europeu está a tentar corrigir a situação, de forma a regularizar um pouco o mercado, e claro, acabar com o desperdício tecnológico. Algo que mete a Apple em sentido, que até aqui, se tem recusado veemente a trocar a entrada Lightning, por uma entrada USB-C.
Apple treme, mas não cai
A razão pela qual a Apple não quer mudar de conector é muito simples. A velha entrada Lightning dá dinheiro a rodas, ano após ano. Seja pela venda direta de cabos e/ou acessórios, ou pela venda dos direitos de utilização da entrada proprietária da Apple.
Dito isto, mesmo que as coisas mudem, e a Apple seja obrigada a mudar a sua maneira de fazer as coisas, a verdade é que nada irá acontecer no imediato. Afinal de contas, mesmo que aprovada, a medida apenas entrará em vigor em 2024, e mesmo nessa altura, vamos ter um período de transição de 1 ou 2 anos. Até 2025/2026, muita coisa poderá acontecer.
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