A Huawei continua com sanções em cima, por isso, além de continuar sem acesso aos tão preciosos serviços Google, também tem de lidar com severas limitações no campo do hardware.
É exatamente por isso que o P50 Pro (recentemente lançado em Portugal) é baseado num processador Qualcomm Snapdragon 888 limitado às redes 4G, em vez dos tradicionais SoC Kirin, de design Huawei e produção TSMC.
Pois bem… Se a vida lhe der limões, faça limonada! Este é agora o lema da Huawei, que ao que tudo indica, vai aproveitar a técnica de stacking, para tirar o partido máximo à tecnologia a que tem acesso neste momento.
Huawei tem solução para tirar mais performance ao material antigo
Portanto, o atual presidente da Huawei (Guo Ping) confirmou recentemente que a estratégia atual é utilizar o empilhamento (stacking) de chips, de forma a conseguir retirar mais gotas de performance, aos processos de produção mais antigos.
Isto significa o quê? Ao empilhar chips, provenientes de processos mais antigos, é possível aumentar a eficiência de todo o pacote. Ao mesmo tempo que também é possível chegar aos nível de desempenho dos produtos mais recentes.
É algo que está a ser investigado por várias fabricantes, como é o caso da Intel com o Foveros, e a AMD, com o recentemente anunciado Ryzen 7 5800X3D.
No entanto, a Huawei não parece querer associar-se a um consórcio. Ou seja, a gigante Chinesa, que tanto tem sofrido desde o que aconteceu em 2019, está a planear fazer tudo sozinha.
Isto são boas notícias para a fabricante, no entanto, isto também significa novos desafios. Ao fim ao cabo, com o empilhamento vertical, existe o problema da falta de espaço, e também do provável aumento do aquecimento do chipset. O que claro está, precisa de uma solução de refrigeração mais poderosa, mas ainda assim eficiente.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Acha que a Huawei ainda tem espaço no mundo dos smartphones? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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