Depois dos muitos ‘leaks’, a Sony decidiu finalmente anunciar a tão prometida revolução ao seu serviço de subscrição PlayStation Plus. É uma clara resposta ao que a Microsoft tem vindo a fazer com o seu próprio ecossistema, mas que verdade seja dita… Parece um pouco insuficiente.
O ‘novo’ PlayStation Plus não bate o Xbox Game Pass
Portanto, antes de mais nada, temos de resumir um pouco o que aconteceu ao PlayStation Plus. O serviço de subscrição do mundo PlayStation está agora dividido em três categorias diferentes, com acessos a coisas diferentes, e claro, com preços vastamente diferentes.
O pacote básico é o ‘PS Plus Essential‘, que por sua vez é uma simples mudança de nome à subscrição que já conhecemos. O preço é o mesmo, e o que se recebe por esse mesmo valor, é também exatamente igual.
Posteriormente, temos o PS Plus Extra, que por sua vez já traz para cima da mesa um catálogo de 400 jogos PS4 e PS5, por um preço ligeiramente acima do normal (13.99€ ~50% acima do preço do pacote básico, e um pouco acima do valor da mensalidade do Xbox Game Pass Ultimate, que por sua vez custa 11.99€). Alguns destes 400 jogos podem ser instalados, enquanto outros apenas podem ser acedidos através do PSNow. Entretanto, é preciso salientar que a Sony não vai disponibilizar qualquer exclusivo, na altura do seu lançamento, para os subscritores.
Por fim, temos o PlayStation Plus Premium, que tem todos os benefícios das categorias mais baratas, com a adição de uma biblioteca gigantesca de jogos PS1, PS2, PS3 e PSP, para download ou para Streaming. O preço é de 16.99€ por mês.
No total, com o pacote mais poderoso, e mais caro, temos acesso a mais de 700 jogos, alguns deles muito interessantes, como Spider-Man, Mortal Kombate 11, God of War, e Returnal. É também muito interessante ver Miles Morales e Returnal, dois jogos muito recentes, já incluídos no ‘pacote’.
Contudo, não ter acesso aos jogos mais recentes do universo Sony PlayStation, no dia em que estes são lançados… É um grande não!
Especialmente relativamente ao que a Microsoft está a fazer no seu próprio ecossistema. Aliás, até a Ubisoft, e a EA fazem algo de muito similar, ao disponibilizar os seus jogos mais recentes, aos subscritores, logo no dia do seu lançamento.
É algo que faz sentido, porque é uma forma muito eficaz de manter os jogadores agarrados à subscrição mais cara de cada serviço.
Além disto, não fazemos ideia se estes ~700 jogos são fixos, e posteriormente vamos ter adições de novos títulos, ou se tudo irá funcionar tendo como base uma rotação.
Em suma, isto não é bem uma alternativa da Sony ao Xbox Game Pass, mas sim a tentativa de fazer algo diferente, e possivelmente, não tão bom. Um serviço, que verdade seja dita, também promete ser demasiado caro para o que oferece.
Sim, ter acesso a uma extensa biblioteca de jogos é obviamente positivo… Mas dá assim tanta importância a jogos com vários meses, ou vários anos de mercado? Destes 700 jogos, quantos vai jogar na realidade? Vale a pena dar 16.99€ por mês, ou um total de 119.99€ por ano?
Esta é a questão do milhão de euros, e é também uma questão que a Sony parece incapaz de responder, nesta altura do campeonato.
Na minha opinião, com tudo o que sabemos, enquanto o Xbox Game Pass aprece uma compra obrigatória… O PlayStation Plus parece um serviço… Meh…
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