O Chrome ocupa muita memória e esta é a verdadeira razão!

Muitas vezes ouvimos dizer que o Chrome ocupa muita memória e de facto é fácil percebermos que o browser da Google ocupa muitos recursos, tal como acontece com outros browsers. Isto é algo fácil de confirmarmos. Basta abrirmos o Gestor de Tarefas e percebemos que temos várias entradas ligadas ao Chrome.exe. Mas afinal qual a razão para isto?

O Chrome ocupa muita memória e esta é a verdadeira razão!

Pela lógica se só estamos a correr um Chrome, então só precisávamos de ter um processo a ser executado no sistema operativo. No entanto não é isso que se passa. É que os sites modernos são realmente complexos e como tal um processo a correr não chega.

Chrome ocupa memória

Claro que podemos pensar assim, se temos vários processos a correr é porque temos vários separadores abertos. No entanto isto não corresponde à verdade. É que mesmo só com um separador aberto podemos ter vários processos a correr no gestor de tarefas.

O motivo para se ocuparem tantos processos

Existem boas razões para isto acontecer. O Chrome separa, de propósito, o browser, o motor de renderização e os plugins. Tudo fica no seu cantinho. Assim mesmo se alguma coisa deixar de funcionar não terá um impacto catastrófico no resto.

Chrome ocupa memória

A parte do browser é a parte que lida com o tráfego que vai e chega do site. Entretanto o motor de renderização interpreta o código que está a correr no site e mostra aquilo que estamos habituados a ver quando navegamos. Já os Plugins como o Java e que também são executados à parte adicionam funções ao browser.

Mas afinal qual o interesse em separar isto tudo no Chrome o que acaba por ocupar mais memória?

Muito mais vantagens do que inicialmente podemos pensar.

Quanto mais complexo for um site pior as coisas podem correr. Ou seja, mais hipóteses há de alguma coisa encravar. Se tudo estivesse a correr num único processo, significaria que uma pequena falha num site podia levar a que tudo encravasse. Por exemplo, quem estivesse a trabalhar num editor de texto online, por exemplo no Google Docs, podia perder tudo em menos de nada.

Chrome ocupa memória

Ao fazer a separação, mesmo que uma coisa se estrague, o resto vai continuar a funcionar sem problemas. Até no caso dos separadores, se alguma coisa correr mal com um dos separadores os outros podem continuar a funcionar e apenas temos de fechar aquele que está a dar problemas.

A velocidade é outra das razões

Os primeiros processadores contavam apenas com um núcleo de processamento. Depois vieram aqueles com dois, quatro, oito e por aí fora.

Ao separar-se os processos é possível espalhá-los por vários núcleos. Assim não é apenas um a ficar sobrecarregado. De facto, este suposto aumento na memória pode na realidade traduzir-se em mais velocidade. É como termos várias mãos a trabalhar numa coisa em vez de uma só.

A segurança é outro ponto importante

Provavelmente ainda não tinham pensado nisto mas este isolamento de processos acaba por dar mais segurança.

Ou seja, cada instância do Chrome está separada e ao estar separada no seu próprio cantinho o sistema operativo acaba por estar mais seguro.

Claro que não existem sistemas perfeitos e mesmo com esta separação é possível atacar-se um sistema. Isto porque não há software sem falhas. De qualquer modo é muito mais complicado.

Pode descarregar aqui o Chrome para todos os sistemas operativos.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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