A economia Russa está a passar um mau bocado, afinal de contas, 1 dólar americano já vale cerca de 128 rublos, enquanto um euro vale cerca de 139 unidades da moeda do país dominado por Vladimir Putin. Esta queda abrupta da moeda nacional Russa deve-se às pesadas sanções económicas impostas pela União Europeia, e claro, outros países fora da Europa, como os Estados Unidos, ou o Canadá.
Por isso, de forma a aliviar estas mesmas sanções, o governo Russo está agora a aligeirar algumas das medidas implementadas contra a pirataria de software. Sabe porquê? Porque muitos fornecedores de software crítico decidiram sair do país, ou cancelar as suas licenças, como é o caso da Adobe.
Assim, a ideia é criar um mecanismo de licenciamento, que tem como objetivo estender o prazo máximo de uso, após o término da licença original, sem a autorização do fornecedor do serviço.
Mas não é tudo “ao deus dará”, não, estas medidas têm algumas limitações. Ou seja, para os Russos, piratear pode ser bom, mas só se não existirem alternativas.
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Rússia decidiu legalizar a pirataria! (Por causa da guerra)
Portanto, além da Adobe que usei como exemplo em cima, a Microsoft, Cisco, NVIDIA, IBM, Intel, AMD e Oracle, também decidiram abandonar o mercado Russo. O que claro está, é algo potencialmente limitador para a população e várias indústrias do país. Desta forma, o governo vai aproveitar o artigo 1360 do código civil, que por sua vez permite o “uso de uma invenção, modelo utilitário, ou design industrial, sem o consentimento do dono da patente. Desde que o mesmo seja notificado, e seja pago um valor considerado razoável.”
Curiosamente, já existem algumas mudanças a este mesmo artigo, em estudo, de forma a retirar a parte do pagamento razoável, se o software vier de um dos países da “lista negra” da Rússia.
Isto é interessante, mas não é uma solução! Afinal de contas, nem todo o tipo de software pode ser pirateado, ou aproveitado desta maneira. Todos os serviços que precisem de um qualquer tipo de verificação online, estão fora do menu.
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