Caso já não se lembre, antes do redesign de 2015 e 2016, do MacBook e MacBook Pro, os portáteis da Apple eram conhecidos pela sua maçã brilhante. Era quase como uma imagem de marca da fabricante Norte-Americana, que em boa verdade, durou mais de duas décadas. Era um pequeno detalhe, que os consumidores adoravam, mas que entretanto acabou por desaparecer em todos os produtos da fabricante. Ainda hoje deixa saudades.
Dito isto, sabe qual foi a grande razão para a sua remoção? É que, se a Apple realmente quisesse, a ‘luzinha’ podia ter ficado.
MacBook com maçã iluminada. Era uma imagem de marca!
Portanto, quando o MacBook de 12” foi introduzido em 2015, tínhamos aqui o portátil mais fino de sempre, da história da Apple (13.1mm). Uma melhoria, que claro está, veio com alguns compromissos. Aliás, esta perseguição por uma espessura mínima, foi o que deu origem ao afamado teclado super fino, cheio de problemas, baseado nos switches borboleta da Apple.
Esquecendo o teclado, um outro compromisso no design super fino, foi a remoção do logo iluminado na maçã. (Ecrã super fino = problemas!)
Afinal de contas, caso não saiba, o logo iluminado não era mais que um pequeno corte, na estrutura do ecrã, que permitia a saída da luz do backlight do painel retina da Apple. Assim, com o novo design, da mesma forma que a luz saia para fora, também poderia entrar. Consegue imaginar utilizar o seu portátil na rua, e a luz do sol a ficar visível bem no centro do ecrã do seu novo MacBook? Esta era uma possibilidade muito real com o design do logo iluminado, na altura. Aliás, como se isto não fosse suficiente, além da entrada de luz, o ‘corte’ também punha toda a estrutura da parte de cima do portátil em causa.
Vamos por partes:
- Apple removeu o logo, devido à possível entrada de luz ambiente pelo ‘corte’. Isto causaria um brilho estranho no meio do ecrã, e distorção de cores.
- Problemas na própria estrutura do portátil. O ecrã podia dobrar ou quebrar, com alguma pressão.
- Mudança na filosofia de design da própria Apple.
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