(Análise) Mountain Everest Max: Verdade seja dita, o mercado de teclados gaming está completamente saturado, especialmente agora que a grande maioria das grandes marcas do mundo do gaming, como a Razer, a ASUS, a Corsair, etc… Já andam há vários anos a lançar ofertas para todos gostos, e claro, para todas as carteiras, especialmente no campo dos teclados mecânicos cheios de funcionalidades extras.
O que infelizmente, faz com que a grande maioria das ofertas, mesmo que tenham muita qualidade na construção e ‘extras’, se sintam como mais do mesmo. Pois bem, foi exatamente por esta vertente que a Mountain quis pegar, ao lançar o seu Everest Max, um teclado mecânico, cheio de qualidade, que promete mudar a forma como qualquer gamer (ou não gamer) usa o periférico no seu dia-a-dia.
Vamos ver o que vale?
(Análise) Mountain Everest Max: O teclado para o fã do PC Master Race!
Portanto, o Everest Max apresenta-se como um teclado mecânico com uma qualidade de construção acima da média, ou melhor, na verdade, capaz de fazer inveja às ofertas das marcas mais conhecidas da indústria. Isto, ao mesmo tempo que também tenta dar um chuto no “padrão” deste mercado.
Afinal de contas, qual é a razão para o teclado numérico ficar sempre do lado direito? Porque é que os controlos multimédia ficam também sempre do lado direito? Prefere um teclado full-size, ou algo mais pequeno, como é o formato TKL?
Pois bem, o novo teclado da Mountain responde a todas estas perguntas! Sabe como?
Pode fazer o que quiser, como bem entender, com o Everest Max!
Ao fim ao cabo, é um teclado mecânico modular, onde pode encaixar/desencaixar vários tipos de componentes! Até os switches podem ser trocados, se assim o entender. Um teclado, onde nem a iluminação RGB fica aqui a faltar.
- (Neste caso, como módulos extra, temos o NumPad, o módulo multimédia, apoios magnéticos para subir ou descer o teclado, alguns switches extra, e ainda o descanso para os pulsos.)
Especificações técnicas:
- Switches: Cherry MX (trocáveis)
- Backlight: RGB
- Rollover: N-Key
- Polling Rate: 1000Hz
- Keycaps: ABS
- Conectividade: USB-C
Com a introdução fora do caminho, vamos focar-nos naquilo em que o Everest é diferente, e claro, onde o irá conquistar.
É que além da qualidade de construção e design bem conseguido, temos aqui um teclado que se molda naquilo que você realmente quer entre si e o monitor do seu PC. Não é um teclado escolhido numa fábrica qualquer, e que depois uma empresa mete o seu logo e manda para o mercado. É um teclado mecânico, feito de raiz, para impressionar, e ser diferente de tudo o resto.
Teclado modular?
Sim, pode utilizar o Everest Max na sua forma mais simples, na sua forma mais complexa, ou então, numa qualquer forma pelo meio.
Ou seja, pode ligar o NumPad do lado esquerdo, no lado direito, ou esquecer que este existe. Pode ligar o Media Dock no lado direito, ou no lado esquerdo mais perto da tecla Esc, pode usar o teclado com Switches MX Red, MX Blue, etc… Ou se quiser, uma completa mistura de Switches MX Cherry. (A Everest vende pacotes de switches no seu site!)
Quer utilizar um teclado numérico agora, mas amanhã já não? Força! Basta remover o módulo, nem é preciso desligar o computador ou o teclado. É mesmo assim tão simples.
É um pacote que se sente como algo de especial, sendo capaz de passar uma experiência realmente premium. Óbvio que não é um teclado barato, ao custar ~275€ numa loja da especialidade. Mas na minha opinião, é um preço que realmente vale a pena, especialmente depois de ter testado tanto teclado, ao mesmo preço, que simplesmente foram atirados “para o monte” após o período de análise.
O teclado em si!
A base é simplesmente excelente. É um teclado extremamente sólido, com um design simples mas muito apelativo, que para o elevar para um nível ainda mais alto, tem um sistema de ímanes bem pensado para aumentar a sua inclinação, e claro, uma arrumação de cabos bem desenhada para lhe dar vida a partir de uma porta USB 3.2 Gen1.
Curiosamente, os apoios magnéticos que servem como apoio e também como sistema de inclinação, é uma das coisas que eu pensava que ia odiar, mas acabei por AMAR. A força magnética é tão grande, que os apoio simplesmente não se mexem. O teclado está sempre, sólido, rijo, completamente estável, no mesmo sítio. Nem uma onda de rage minha, depois de dar a first blood em League of Legends é capaz de o retirar daquele sítio. Isto é algo tão simples… Mas ainda assim, tão raro no mundo dos teclados!
Os ecrãs!
Como fator diferenciador além da componente modular, temos ainda um ecrã IPS LCD na Doca de Multimédia, que por sua vez, nos permite controlar várias definições do teclado e do PC. Assim, pode ter informações relativas à performance da sua máquina, mudar o volume, ver as horas, criar um temporizador, mudar o brilho do teclado, etc… Segundo a Everest, num futuro muito próximo, até vai ser possível criar apps para este pequeno ecrã e roda!
Além disto, temos ainda 4 outros pequenos ecrãs no teclado numérico, que podemos personalizar como bem entendermos. No meu caso, defini um botão para abrir o Instagram, outro para o League of Legends, e outro para o Spotify.
O quarto já estava pré-definido para o gestor de tarefas, o que achei interessante, por isso decidi manter. Mas com o Base Camp (aplicação da Everest), pode personalizar estes botões de uma forma simplesmente incrível. Aliás, no meu caso, como o Instagram é uma app da loja da Microsoft, em vez de abrir o executável, fiz uma simples Macro através da app da empresa e pronto… Done!
Conclusão
No meu tempo na Leak.pt, já tive a oportunidade de fazer análise a muitos e bons teclados. Sabe qual é a melhor maneira de saber os que realmente foram capazes de me conquistar? Continuam a ser usados mesmo depois do período de review! O que é o caso deste Everest Max!
Obviamente que não é um teclado perfeito para o preço pedido, visto que os teclados modulares nem sequer são uma completa novidade no mercado, e as keycaps aqui utilizadas poderiam ser PBT em vez de ABS. Mas ainda assim, é um teclado, que no seu todo, é realmente capaz de impressionar, sendo agora o meu teclado principal.
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