Prefere ganhar menos, mas continuar a trabalhar a partir de casa?

Uma das coisas que a pandemia trouxe, foi a massificação do teletrabalho, ou seja, o trabalho a partir do conforto da nossa casa. Um ‘luxo’, que inicialmente deveria ser algo temporário, mas que agora, parece ser extremamente desejado por uma grande fatia dos trabalhadores.

Aliás, segundo novos estudos de mercado, há até quem prefira ter um corte no ordenado, desde que isso signifique ficar em casa.

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Prefere ganhar menos, mas continuar a trabalhar a partir de casa?

Portanto, o teletrabalho é um assunto capaz de puxar muita discussão, visto que o que não falta são pessoas que concordam com a prática, outras que não concordam minimamente, e claro, temos também muito boa gente que prefere o ‘meio’, ou seja, um molde híbrido.

Mas a verdade é que temos mesmo muito boa gente a preferir ficar em casa, chegando ao ponto de aceitar um corte no ordenado, bem como a perda de outras vantagens inerentes ao emprego.

Contudo, antes de mais nada, antes de começar a analisar o que realmente está a acontecer. Temos de começar a olhar para a situação com olhos de ver. Afinal, normalmente, quem está contra o teletrabalho, é quem já vive relativamente perto do escritório, e por isso, não tem de pagar do seu bolso, o transporte, as refeições fora de casa, e claro, as horas perdidas no trânsito, ou nos transportes públicos. Conheço muito boa gente que trabalha a mais de 60 quilómetros de casa, o que em termos de combustíveis, ou passes de comboio/autocarro + metro, acaba por ser um custo mensal bastante pesado, especialmente nestes tempos que correm em que um litro de gasolina parece ter vários tipos de pedras preciosas lá dentro.

Dito tudo isto, o estudo “The Future of Work in Financial Services: Remote or In-Office” contou com as respostas de 503 profissionais no campo do marketing, recursos humanos, vendas, etc… Resultando numa percentagem incrível de 96%, de trabalhadores que preferem continuar em teletrabalho, mesmo que isto significasse um corte no salário. Curiosamente, 30% destes 96% estaria disposto a perder metade do salário!

Leia a totalidade do estudo aqui.

Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Concorda com as respostas? Também preferia perder parte do ordenado, desde que isto significasse nunca mais meter os pés no escritório? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.