Alguma vez ouviu a expressão “deixe estar, que o mercado aberto trata do assunto“? Pois bem, no caso da Via Verde, é uma expressão que não faz sentido, por simplesmente não existir concorrência no mercado, para aquilo que a empresa faz.
Dito tudo isto, mesmo depois do ACP (Automóvel Clube de Portugal) ter tentado impedir as alterações tarifárias no serviço Via Verde, via tribunal, o CEO da empresa da Brisa e Ascendi, veio a público explicar que mudanças estão a caminho, e o porquê.
Via Verde ficou mais cara porque “não era sustentável”
Portanto, o serviço Via Verde vai ser agora dividido em pacotes. Assim, vamos ter o Via Verde Autoestrada, que como o nome indica, serve apenas para andar nas autoestradas, a custar 5,75€ por ano (49 cêntimos por mês). Bem como o Via Verde Mobilidade, que além das portagens, inclui todos os extras que a Via Verde traz para cima da mesa, por um preço de 11,5€ por ano (99 cêntimos por mês).
Além da mudança nos preços da subscrição, também deixou de ser possível comprar o identificador (tinha um custo de 20€), e utilizar à vontade, o serviço que quiser.
Entretanto, existe ainda um outro molde, em que paga 1,25€ por mês, mas só nos meses em que utilizar o identificador.
O que levou a todas estas mudanças na Via Verde?
Segundo o CEO da Via Verde, as mensalidades de 49 cêntimos e 99 cêntimos, serve essencialmente para a empresa continuar a desenhar e a manter soluções com algum valor associado ao serviço.
Estes preços estiveram em estudo de mercado durante mais de um ano. Sendo ‘valores aceitáveis’ na opinião dos utilizadores, isto segundo o resultado do estudo. Em suma, na opinião do CEO, o modelo antigo não era sustentável para um continuado desenvolvimento, especialmente nesta era digital, de toda a rede.
Ademais, é cliente Via Verde? Já escolheu o seu tarifário? Se por ventura tem o pacote ‘Mobilidade’, fique a saber que está agora dentro do período experimental de 3 meses. Se quiser pagar apenas a autoestrada, tem de se mexer e escolher o pacote Autoestrada.