Caso não saiba, originalmente, os developers queriam um SSD NVMe capaz de pelo menos oferecer velocidades de leitura à volta do 1GB/s. No entanto, a Sony olhou, riu, e ofereceu um valor 5x acima deste.
PS5: Estúdios queriam 1GB/s, mas a Sony quintuplicou isto!
Portanto, numa recente entrevista à revista Wired, o arquiteto chefe do projeto Sony PlayStation (Mark Cerny), mencionou que os developers nem estavam a ser muito exigentes nos seus pedidos, relativamente ao armazenamento da consola de nova geração.
Afinal de contas, a grande maioria queria um SSD simples, capaz de pelo menos chegar ao 1GB/s. No entanto, a Sony tinha outros planos, que claro está, eram grandiosos. É que como deve saber, o atual SSD proprietário da PS5 é capaz de oferecer 5.5 GB/s de informação sem qualquer tipo de compressão, um valor que pode chegar quase aos 10 GB/s, se por ventura tivermos em conta o algoritmo de compressão Kraken.
Ou seja, a Sony apostou numa tecnologia que na altura ainda nem sequer existia, ao fazer uma parceria com a Marvell, para o desenvolvimento de um controlador de memória de 12 canais, que iria funcionar através do standard PCIe 4.0.
Como se isto não fosse suficiente, a PS5 é também perfeitamente capaz de utilizar o seu IP super rápido para compressão/descompressão de dados via hardware. O que por sua vez facilita imenso a vida dos developers no campo do loading de dados.
É exatamente por isto que jogos como Subnautica são 70% mais pequenos na PS5, e outros jogos super exigentes, como Control Ultimate Edition, conseguem reduzir o seu tamanho em pelo menos 4K.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Acha que o SSD da PS5 foi uma aposta bem sucedida da Sony? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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