Como já deve ter percebido, PC Gaming sem GPU significa que temos aqui uma máquina baseada num APU da AMD, ou seja, vamos ter uma placa gráfica integrada logo ao lado do processador.
Mas será isto suficiente em 2021?
NZXT lançou um PC Gaming ‘barato’ para salvar o Natal. Mas não tem GPU! (Link)
Portanto, a NZXT decidiu lançar um PC pré-construído bastante interessante, que foi obviamente pensado para a atual crise de produção de componentes. Crise, que claro está, veio dar uma outra facada à outra ‘velha’ crise de placas gráficas, que verdade seja dita, começou logo na altura do lançamento das RTX 30, há mais de um ano.
Estamos assim a falar de um PC de ~800€, baseado num processador (APU) Ryzen 5600G. Um processador com uma placa gráfica integrada, que caso não saiba, até fez um trabalho bastante interessante em alguns dos jogos mais populares do mercado.
Além do APU da AMD, temos um SSD NVMe de 500GB, 16GB de RAM, e uma fonte de 650W, que não é a melhor do mundo, mas para um PC sem placa gráfica dedicada, é mais do que suficiente. Curiosamente, é uma fonte que também dá algum espaço de manobra, caso queira comprar uma RTX 3060 ou RX 6600, mais tarde.
Como é a performance?
A grande dúvida aqui é se este APU se porta bem ou não naquilo que mais interessa, ou seja, nos jogos. Ao fim ao cabo, para jogar, é sempre preferível uma placa gráfica dedicada, nem que seja o modelo mais ‘fraco’ da atual geração, como é o caso da GTX 1650 da NVIDIA.
Mas num mundo em que até a GTX 1650 pode custar um rim (~300€) vamos ter de nos contentar com o iGPU deste processador da AMD, que segundo a NZXT, vai fazer um trabalho muito decente a Full HD, em definições gráficas Low e Medium.
Ou seja, jogar jogos e-Sports vai ser mesmo muito fácil, como League of Legends, Fortnite, CS:GO, etc… Sendo possível fazer brincadeiras noutros títulos mais exigentes, com definições gráficas mais limitadas.
Será esta a solução para 2021?
Sinceramente, para mim, acho que não faz grande sentido andar a apostar em placas gráficas RTX 30 ou RX 6000, de gama média e/ou alta, nesta altura do campeonato. A guerra das placas gráficas de nova geração já começou, com a NVIDIA e AMD a apontarem para a segunda metade de 2022. Por isso, talvez seja mesmo boa ideia apostar num APU, ou num dos mais recentes CPUs Intel com placa gráfica integrada, para mais tarde meter uma placa gráfica dedicada ‘como deve de ser’, a um preço decente.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Anda no mercado à procura de um PC? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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