Xiaomi aponta à primeira posição e não a vai largar por nada!

Os últimos doze meses têm sido a loucura para a Xiaomi. Primeiro chegou a terceiro lugar no mercado de smartphones. Depois conseguiu o mais difícil e algo que a Huawei também atingiu mas por tempo limitado. Tornou-se na fabricante número um do mundo e ultrapassou a Samsung. No meio de tudo isto, Junho foi um mês espetacular para esta empresa. Mas será que a Xiaomi vai continuar a crescer e manter-se durante muito tempo na primeira posição? É este o plano dos responsáveis!

Xiaomi aponta à primeira posição e não a vai largar por nada!

O responsável da Xiaomi, Lei Jun, tem confiança de que a Xiaomi conquistou o momentum e vai continuar a crescer. De facto ele diz que em três anos a sua empresa será a número um no campo dos smartphones. Isto é bem possível até porque agora já não há um Trump que possa colocar em causa este objetivo. Aliás, se não fosse o ex-Presidente Americano tenho a certeza que neste momento seria a Huawei a estar nessa posição.

A Xiaomi quer estar na posição número um durante muitos anos e tudo pode ter começado com o abandono da marca Mi. O branding Mi acabou e esta mudança é muito mais abrangente do que se pensa. Isto porque não diz respeito apenas aos smartphones mas também a outros produtos no caso dos computadores, casa inteligente e lifestyle. Assim será apenas utilizada a designação Xiaomi.

Xiaomi desaparecimento

Isto era algo que já se esperava.

Quando a Xiaomi introduziu a mais recente novidade da gama Mix já não utilizou a expressão Mi Mix. Ou seja, temos o Xiaomi Mix 4 que foi o sucessor do Xiaomi Mi Mix 3. Aliás na China, o Xiaomi Mi 11 já chegou ao mercado com o nome Xiaomi 11.

Mas a que se deve esta alteração?

Bem, a questão é que a Xiaomi está cada vez mais na moda. E maior também! Assim quer que os seus smartphones sejam conhecidos apenas pela marca Xiaomi e não por outra designação qualquer. Em vez de dizermos que temos um Mi 12, vamos dizer apenas que temos um Xiaomi 12. Pequeninas coisas que de uma forma mais ampla até podem fazer sentido.

Com esta simplificação é mais fácil segmentar o portfólio e garantir que a marca Xiaomi é bem percebida pelo mercado.

Para além disso haverá um grande investimento em marketing e publicidade e está a ir buscar as pessoas certas para o efeito, pelo menos em Portugal. Foi buscar Tiago Flores, um homem forte da Huawei.

Mas será fácil para a Xiaomi atingir e manter a primeira posição? 

Não acredito que a Samsung e a Apple fiquem de braços cruzados a assistir à explosão da Xiaomi. Assim também terão os seus truques na manga. De facto, acredito que será uma competição feroz e sinceramente, quem ganha, são os consumidores.

É que até na China existe uma grande concorrência à Xiaomi, nomeadamente de marcas como a Oppo, Vivo e Realme e como tal é necessário cimentar também a sua posição neste país.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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