Xiaomi promete não ‘matar’ baterias com os novos 120W

As tecnologias de carregamento rápido são a melhor arma que temos, hoje em dia, para lutar contra a fraca autonomia de muitos dos nossos aparelhos eletrónicos do dia-a-dia, como é o caso do smartphone. Afinal de contas, qual é o problema de um smartphone apenas aguentar meio dia de uso intensivo, se o pode ligar ao carregador durante 10~15 minutos, e receber logo mais de 50% de carga?

No entanto, apesar de todos os benefícios deste tipo de carregamento, também temos de olhos para as desvantagens. Este tipo de carregamento é obviamente útil, mas não deve ser usado como uma forma de carregamento normal, para o dia-a-dia. É que meter uma grande quantidade de energia dentro de uma célula de bateria, pode provocar alguns danos à bateria, se a coisa não for bem feita.

É exatamente por isso, que quando a Xiaomi apresentou o seu carregador de 120W, muitos utilizadores franziram o sobreolho. Isto não vai aquecer muito o aparelho, e arruinar a bateria a longo prazo? Bem… Segundo a Xiaomi, não!

Xiaomi promete não ‘matar’ baterias com os novos 120W

Xiaomi mi 10 5g

Portanto, no mundo dos smartphones, é cada vez mais aparente, que a cada mês que passa, temos uma nova fabricante campeã no mundo do carregamento rápido. Um título que de forma muito curiosa, parece sempre ficar no continente Asiático, nomeadamente na China.

Dito tudo isto, em Setembro, temos a Xiaomi com a sua tecnologia HyperCharge, que deverá chegar às prateleiras primeiramente com o Xiaomi 11T Pro! O primeiro smartphone de gama alta da marca, que abandona o branding Mi.

É também um smartphone, que com este carregador (incluído na caixa), oferece uma tecnologia de carregamento muito superior ao atual topo de gama da empresa. Afinal, o Mi 11 conta “apenas” com um carregador de 55W. (Que por sua vez, é capaz de carregar dos 0 aos 100% em apenas 45 minutos! Isto enquanto o novo Xiaomi 11T Pro vai chegar aos 100% em apenas 23min).

Este tipo de velocidade não vai “cozinhar” a bateria ao longo do tempo? Matando-a?

Aparentemente não, todo o sistema foi pensado para ser rápido, mas ao mesmo tempo proteger a durabilidade do aparelho.

Afinal de contas, o Xiaomi 11T Pro vai contar com duas células de bateria separadas, que são carregadas ao mesmo tempo. Além disto, temos vários sistemas de segurança, que vão determinar em todo e qualquer momento, se é seguro carregar a esta velocidade, mesmo que já esteja a meio de um carregamento.

Quanto à longevidade, podemos esperar um tempo de vida muito similar a qualquer outro aparelho do mercado. Ou seja, após 800 ciclos de carregamento, a bateria deverá ainda contar com 80% de capacidade máxima de carga. Perder 20% é muito? Sim… Mas 800 ciclos significa carregar dos 0 aos 100 por centro 800 vezes. Tendo em conta que um ano tem 365 dias, quer dizer que mesmo após de 2 anos, ainda vai ter 80%, ou mais, da sua bateria, se por acaso carregar o telemóvel (completamente) todos os dias.

 

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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