Os recentemente lançados Galaxy Watch 4 da Samsung, são, na minha opinião, os melhores relógios que pode ter no pulso se por ventura tiver um smartphone Android no bolso. (Pode ler parte das minhas primeiras impressões mais em baixo!)
Afinal, de forma incrível, a Samsung foi capaz de criar um smartwatch melhor, que a própria Google, utilizando o software da própria gigante da pesquisa como base para a sua nova gama de produtos. Mas “o molho especial” dos Galaxy Watch não está apenas no software, está também no hardware!
Vamos tentar perceber o que esta afirmação significa?
Smartwatches: Qualcomm não quer rivalizar com o novo SoC da Samsung!
Portanto, caso ainda não tenha percebido, estamos a falar do próximo SoC da Qualcomm para smartwatches, o Snapdragon Wear 5100! Que infelizmente, segundo tudo o que já sabemos, não vai ser grande ‘update’ relativamente ao atual Wear 4100.
Afinal, apesar de ser esperada uma melhoria no consumo de energia. Bem como uns ‘pózinhos’ na performance. A evolução não vai ser nada de especial! Especialmente quando metemos este SoC lado a lado com a oferta da Samsung que já dá vida aos atuais Galaxy Watch 4, o Exynos W920.
O que levanta uma série de questões… Afinal, o que anda a Qualcomm a fazer neste mercado?
Ao fim ao cabo, a Qualcomm continua a não estar muito interessada no mundo dos smartwatches… O que começa a ser um pouco estranho!
Ou seja, o novo SoC Snapdragon Wear 5100 não é ‘mau’ porque a Qualcomm não consegue fazer melhor.
É inferior ao novo SoC da Samsung, porque a Qualcomm acha que não há qualquer necessidade de investimento num SoC realmente revolucionário no mundo dos smartwatches para smartphones Android. Mercado esse, que em 2020 e 2021, cresceu a bom crescer!
Será que a Qualcomm não está a gostar da proximidade da Google com a Samsung, no campo dos relógios ‘smart’? Afinal de contas, o mais recente Wear OS é agora exclusivo Samsung durante pelo menos 1 ano. Deixando assim todas as fabricantes dependentes dos SoCs Snapdragon Wear com um pé atrás, como a Mobvoi, a Fossil e a Casio.
Em suma, o Wear 5100 é apenas uma atualização iterativa relativamente ao Wear 4100 e 4100+.
Para ter noção da diferença, enquanto o SoC Wear 5100 é baseado em núcleos de processamento Cortex-A53. O Exynos W920 da Samsung conta com núcleos Cortex-A55, que por sua vez, são 20% mais rápidos.
Além disto, no campo do consumo de energia, temos também de ter em conta que o SoC da Samsung é baseado no processo de 5nm. Isto enquanto o Wear 5100 vai ser muito provavelmente baseado em tecnologia menos avançada. (O atual Wear 4100 é baseado num processo de 12nm)
No entanto, como nem tudo pode ser mau, o Snapdragon Wear 5100 vai trazer algumas novidades noutros campos! Nomeadamente na quantidade e velocidade da memória RAM.
Afinal, a Qualcomm está a testar configurações do SoC com capacidade para ter 2GB de memória RAM LPDDR4X, bem como 8 ou 16GB de armazenamento eMMC. Ou seja, o dobro da memória RAM, e um novo tipo de chip mais rápido e mais eficientes. O que por sua vez pode ajudar bastante na autonomia da nova geração de aparelhos Google Wear OS.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? O que se passa afinal com a Qualcomm e a sua aposta nos relógios? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
(Primeiras Impressões) Samsung Galaxy Watch 4
Pessoalmente, sempre gostei muito dos relógios da Samsung, visto que são produtos capazes de conciliar uma excelente filosofia de design com hardware de qualidade.
No entanto, no campo do software, nunca fiquei muito convencido com a experiência que o Tizen OS e o One UI ofereciam. Sempre preferi a experiência que o Wear OS da Google oferecia, especialmente no campo das notificações, que apresentavam toda a informação imediatamente no ecrã, sem grandes ‘mariquices‘.
Pois bem, é aqui que temos de entrar no tema, visto que o Galaxy Watch 4 é um smartwatch interessante, porque apesar de não ser uma grande atualização ao nível do hardware, com a aposta no Wear OS, temos aqui um upgrade no software que o irá deixar com um sorriso no rosto.
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