Durante a pandemia, a indústria do cinema sofreu a bom sofrer, chegando a um ponto em que os estúdios tiveram de tomar uma decisão… Adiar “ad eternum” os seus projetos, o que por sua vez também resulta no adiamento de outros projetos no ‘pipeline’, ou apostar forte e feio no mundo do streaming.
O que aconteceu? Inevitavelmente, teve de existir uma aposta no streaming, como tivemos a oportunidade de ver nas plataformas da Disney e da Warner Bros, com lançamentos exclusivos e/ou híbridos, como foi o caso da Wonder Woman, Black Widow, Mulan, Justice League, etc…
Contra algumas expetativas, e preços que deram muito que falar, esta aposta no streaming correu mesmo muito bem! Os consumidores aderiram forte e feio à coisa. No entanto, passados quase 2 anos desde que começou o pesadelo do COVID, os estúdios querem voltar às suas raízes, ou seja, o tradicional mas sempre popular Cinema.
COVID matou o cinema? Não não! Está muito enganado
Portanto, durante a pandemia de COVID-19, o futuro do cinema tradicional pareceu negro, mesmo muito negro. Aliás, muitas foram as cadeias de cinema gigantescas, que tiveram de pedir ajuda, ou abriram mesmo falência.
Um futuro que continuou a parecer negro, quando as coisas começaram a abrir, mas os estúdios continuaram a apostar em modelos de lançamento híbridos, com os filmes a chegar aos serviços de streaming, e às salas de cinema ao mesmo tempo. É que as salas de cinema precisam de algo muito simples para sobreviver… Exclusividade! Se os filmes estiverem disponíveis noutras plataformas, para que a deslocação ao cinema?
Pois bem, a história começou a mudar, e o futuro parece agora muito mais brilhante!
À medida que as salas de cinema começaram a abrir, e que os filmes começaram a aparecer na tela, a história começou a mudar. Afinal de contas, nos últimos meses, muitos estúdios voltaram a fazer novos negócios, ou a renovar os antigos acordos com este mundo. Estamos a falar de cadeias gigantes como a Cineworld, Cinemark e AMC, para voltarem a ter do seu lado, a sempre tão desejada exclusividade.
Um exemplo disto mesmo é um acordo entre a AMC e a Warner Bros. Que garante um período de exclusividade em todo e qualquer filme lançado, de 45 dias. Uma mudança muito significativa relativamente ao modelo híbrido atual, que prevê lançamentos simultâneos.
É que aparentemente, em Hollywood, “apostar em lançamentos exclusivos às salas de cinema, é a melhor maneira de criar e manter grandes sagas de filmes”.
Em suma, verdade seja dita, ver um filme no cinema nunca é igual a ver um filme em casa. Existe sempre uma magia inegável na viagem, na compra das pipocas, e ir com a lanterna do telemóvel acesa à procura do nosso lugar. Mas muitos especialistas esperavam que o Streaming de filmes ficasse muito mais poderoso daquilo que aparentemente vai ficar.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Partilhe connosco a sua opinião acerca deste tema nos comentários em baixo! Prefere ir ao cinema, ou ver tudo no conforto da sua casa?
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