A pandemia transformou completamente o mundo da tecnologia, ao trazer uma procura muitas vezes absurda, em vários segmentos, que na verdade, estavam estagnados há vários anos. Um dos melhores exemplos disto mesmo é o mercado dos tablets, que ganhou uma nova vida em 2020 e 2021, mas que agora, apesar de continuar a crescer, começa a apresentar alguns sinais que está prestes a inverter esta tendência.
Depois do “boom”, vamos ter a queda?
O mundo dos tablets continua a crescer. Mas o fim está à vista
Portanto, com o “boom” do teletrabalho e telescola, a procura por produtos computacionais também explodiu. Dito isto, como não havia portáteis ou computadores desktop para todos, os tablets também começaram a ser uma excelente alternativa para as agora tradicionais reuniões no Zoom, Meets ou Teams.
Esta explosão na procura aconteceu numa altura em que várias fabricantes tinham começado a abandonar o mundo dos tablets. Especialmente no lado do SO Android, como é o exemplo da ASUS.
Dito tudo isto, as vendas aumentaram, e como deve imaginar, a Apple lidera o grupo ao conseguir meter nas prateleiras 12.9 milhões de tablets no segundo trimestre de 2021. Um aumento de 3.5% relativamente ao mesmo período do ano passado. Curiosamente, segundo o CEO da Apple, este foi o melhor trimestre da última década. Entretanto, a Samsung ficou na segunda posição, com a Lenovo num distante terceiro lugar.
Assim, a Apple detém agora 31.9% da quota de mercado, com a Samsung muito perto dos 20% (19.6%). Aliás, a Samsung até teve um crescimento brutal neste mercado, com um salto de 13.3%. Contudo, neste campo, ninguém consegue bater a Lenovo, que com 4.7 milhões de aparelhos enviados para as prateleiras, teve um aumento de 64.5% relativamente aos números do ano passado.
Curiosamente, a única fabricante do top 5 a ver uma queda foi mesmo a Huawei, com menos 53.7%. Ou seja, apenas foi capaz de enviar cerca de 2.1 milhões de aparelhos para as lojas.
Em suma, o mundo dos tablets cresceu 4.2% no segundo trimestre de 2021. Um resultado interessante, mas que fica muito aquém do passado recente. E claro, de um outro mercado que não para de ganhar popularidade. Estamos a falar dos Chromebooks, que cresceram quase 70% no mercado.
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