Ao que tudo indica, a Google vai finalmente avançar para o seu muito prometido Pixel Watch, um relógio baseado no sistema operativo Wear OS, que deverá ser tudo aquilo que a gigante da pesquisa acha que um smartwatch deve ser.
Um relógio inteligente, com a grande missão de meter o domínio do Apple Watch em perigo. Mas isto significa o quê? Quais são os pontos em que a Google tem de se concentrar para ser uma ameaça real? Afinal de contas, no mundo Android temos várias alternativas, algumas de grandes fabricantes como a Samsung, mas que por uma razão ou outra, acabaram sempre por falhar no mercado.
Vamos por partes!
(Especial) O que a Google precisa para rivalizar com o Apple Watch?
Portanto, caso não saiba, parece que a Google está prestes a lançar o seu muito esperado Pixel Watch, e como se isso não fosse suficiente, parece que os novos Galaxy Watch 4 da Samsung também irão ser baseados no Wear OS.
Ou seja, vamos ter um all-in gigante no mundo dos smartwatches por parte da gigante Google. Mas isto significa o quê? O que tem de mudar para que a gigante Norte-Americana consiga alcançar algum sucesso?
Pois bem, antes de mais nada, a Google precisa de corrigir alguns erros crassos no seu ecossistema, a começar logo pela performance e interface do Wear OS. Tudo isto ao mesmo tempo que melhora significativamente a autonomia dos aparelhos baseados neste sistema operativo.
1. O Wear OS tem de ser mais simples!
Não entenda mal, o Wear OS não é um sistema super complicado, mas tem uma interface pouco intuitiva que envelheceu muito mal. Isto é algo que todas as alternativas no mercado fazem melhor, especialmente o Apple Watch, que conta com uma interface rápida e ‘to the point’.
Além disto, o Sistema Operativo também tem de ser mais leve e mais ‘bug free’, visto que até as versões mais recentes do software apresentam problemas graves com crashes, ou aplicações que ficam abertas em segundo plano a arruinar a bateria.
2. O Wear OS tem de ser mais fluído!
A Google tem de aproveitar o facto de a Qualcomm ter lançado novos processadores pensados para os relógios Wear OS, de forma a melhorar a performance e fluidez do relógio. Pessoalmente, sou fã dos relógios da Google, mas mesmo com o relógio mais poderoso deste ecossistema no pulso (TicWatch Pro 3), a performance e fluidez fica muito aquém do Apple Watch.
É algo muito importante de se resolver antes de lançar o tão famoso Pixel Watch.
3. Os relógios têm de ser mais baratos
A Google anda atrás do prejuízo no mundo dos smartwatches, por isso, tem de aproveitar o facto de a Apple bloquear o uso do seu relógio ao iPhone, para apresentar aparelhos com muita qualidade, e claro, um preço apetecível.
Um pouco como eram os Nexus há alguns anos atrás. Aparelhos rápidos, fluídos, e bonitos, que não arruinavam a conta bancária dos utilizadores. 250€ seria um bom compromisso, pelo menos neste primeiro reboot ao ecossistema.
4. Aproveitar a aquisição da Fitbit!
Caso não saiba, a Google comprou a Fitbit há alguns meses atrás, e como tal, é agora dona e senhora de todo o know-how da empresa. O Wear OS precisa de funcionalidades focadas na saúde e desporto como precisa de pão para a boca… Está na hora de aproveitar a aquisição e trazer novas funcionalidades para o ecossistema.
5. Fazer um lançamento global como deve de ser!
Pessoalmente, duvido que isto vá acontecer. Aliás, o facto de a Samsung estar a preparar-se para um regresso ao Wear OS, significa que o Pixel Watch não irá chegar a todos os mercados, com a gigante Sul Coreana a aproveitar esse facto para se meter no meio como uma alternativa muito similar.
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