A pirataria é algo que muito provavelmente nunca irá morrer, contudo, é inegável que em outros tempos já foi mais fácil piratear alguns tipos de conteúdo, nomeadamente o audiovisual.
Dito tudo isto, parece que vai ficar um pouco mais complicado ter acesso a muito conteúdo que com a pandemia se tornou demasiado acessível. Como é o exemplo dos jornais, das revistas, etc… Porquê? Ao que tudo indica, o PS tem agora um projeto de lei em cima da mesa, que por sua vez pretende acabar com as sempre existentes dúvidas sobre a legalidade das medidas antipirataria! Medidas essas que até agora se têm baseado apenas no bloqueio do endereço de internet dos piratas.
Hmm… A pirataria vai ficar mais complicada em Portugal!
Portanto, muito resumidamente, a proposta baseia-se no bloqueio do IP! Se por acaso não sabe o que é o IP, fique a saber que é o endereço atribuído a qualquer computador ligado à Internet.
Mais concretamente, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista apresentou na Assembleia da República um projeto de lei que prevê o bloqueio de sites que se dedicam à distribuição de cópias ilegais de vários tipos de conteúdo como músicas, vídeos, livros ou jornais.
No entanto, como deve saber, o bloqueio de endereços piratas já é feito hoje em dia. Tendo como base dois memorandos antipirataria que contam com a participação de representantes de autores e produtores, operadores de telecomunicações e IGAC.
Por isso, com esta iniciativa, a ideia é que tudo o que tem sido feito até agora, ganhe mais força aos olhos da lei. E claro, passe a contemplar os números do Protocolo de Internet (os números IP), que são usados pelos diferentes sites piratas. Mas será que isto faz sentido? O que não falta são maneiras de mudar ou ‘mascarar’ o IP. Será que isto é apenas mais uma “lei para encher chouriços?”
Isto já para não falar que o IP é dinâmico. Para ter noção, já tivemos medidas similares implementadas noutros países, que acabaram por fazer mais mal do que bem, ao bloquear utilizadores e sites completamente inocentes.
Entretanto, se quiser saber mais acerca do projeto lei, clique aqui.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Ainda faz algumas destas práticas ilegais? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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