As fabricantes de semicondutores estão a usar o seu peso na indústria para tentar anular as proibições impostas por Donald Trump à gigante Chinesa Huawei.
Aparentemente, a ideia aqui é tentar fazer com que a administração liderada pelo Presidente Biden analise a situação, e decida voltar atrás em alguns campos. No entanto, é uma missão complicada.
Fornecedores da Huawei querem anular ordens de Trump!
Portanto, vários executivos que entretanto escolheram ficar no anonimato, dizem que muito dificilmente a nova administração Norte Americana irá suavizar os golpes à Huawei. Um deles chegou mesmo a dizer: “Neste momento, está tudo desmotivado.”
Ainda assim, como a esperança é a última a morrer, as gigantes e cada vez mais importantes fabricantes de semicondutores estão agora a contar que uma mudança de política, poderá pelo menos voltar a meter a pasta em cima da mesa para novas discussões. E quem sabe, a retirada de algumas restrições impostas por Donald Trump.
Entretanto, o Departamento do Comércio decidiu não comentar o assunto. Ao mesmo tempo que uma porta-voz da Huawei também já veio a público dizer que a empresa não está por dentro do processo de licenciamento.
Caso não saiba, antes da chegada de Joe Biden, a administração liderada por Donald Trump notificou todas as fornecedoras da Huawei, incluindo a Intel, que todas as licenças garantidas até ali iriam ser retiradas. Além disso, todos os pedidos em processamento iriam ser recusados. Uma espécie de “última prenda” de Donald Trump para a Huawei, e claro, tentativa de obrigar o novo presidente a manter a política.
Entretanto, Gina Raimondo (Secretária do Comércio), jurou defender as infraestruturas Norte Americanas das firmas Chinesas. Mas optou também por não comentar o que se passou com a Huawei nos últimos meses.
Dito isto, os sinais que o novo governo tem enviado, quase que dizem: “Vamos manter a mesma postura. Mas vamos tentar fazê-lo de uma forma mais amigável.”
Algo que deverá contrastar com o que Trump fez, que basicamente abria a porta a Huawei quando as negociações com a China corriam bem, mas também rapidamente a fechava quando as coisas começavam a correr mal.
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