De certeza que já ouviu falar do tradicional “Format C:“, ou similar, quando alguém se quer referir a qualquer modificação na drive de armazenamento principal do seu Sistema Operativo.
Mas isto levanta uma questão para alguns dos utilizadores mais novos ou menos atentos… Porque razão o disco rígido principal é sempre a drive C:? Porque não A: ou B:? Afinal de contas, nos PCs que têm apenas um disco, não faria sentido começar com a primeira letra do alfabeto?
Pois bem, isto tem uma explicação muito simples!
- As disquetes ainda têm algum tipo de uso em 2020?
- Sabe o que é uma disquete? Qual era o tamanho original do formato?
Por que razão é o disco rígido a drive ‘C:’ e não a ‘A:’ ou ‘B:’?
Portanto, foi assim que os Sistemas Operativos foram pensados, tendo em conta o tipo de formatos físicos que existiam na altura. Ou seja, à exceção de algumas versões iniciais do MS-DOS, o Sistema Operativo escolhe sempre uma letra para cada drive, consoante o algoritmo em baixo:
- A letra A vai para a primeira drive floppy disk (drive 0), e a letra B: vai para a segunda drive floppy disk (drive 1), se estiverem presentes no sistema.
- Atribuição de uma letra (a começar pelo C), para a primeira drive (ou partição) primária ativa de armazenamento. (Onde está instalado o Sistema Operativo).
- Todas as letras subsequentes são atribuídas às restantes drives que apareçam no sistema. (Com prioridade para as drives de armazenamento)
Ou seja, muito resumidamente, a drive principal apresenta a letra C:, porque as letras A: e o B: estão reservados para as drives responsáveis pela leitura das velhinhas disquetes. O que é uma disquete? Isso já é uma conversa muito nostálgica para termos aqui. Mas pode ler um dos artigos em cima para ter uma ideia.
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