Como deve saber, a partir da meia-noite de dia 15 de janeiro, vamos entrar num novo confinamento! (Apesar de ser um confinamento estranho, com 52 exceções… Mas isto é outro tema de conversa, para outra altura e outro sítio). Assim, isto significa que a Uber Eats vai novamente ser o prato do dia para muito boa gente por esse país fora.
No entanto, o governo decidiu limitar os valores/taxas das comissões dos serviços de entrega. O que aparentemente não caiu muito bem junto do famoso serviço… Que por sua vez já reagiu, um pouco em tom de ameaça. Quase a dizer que o serviço poderá piorar no futuro, devido ao corte nas taxas e taxinhas.
São afirmações que não fazem muito sentido, especialmente porque o comunicado fala de apoio à restauração!
Portanto, estamos a falar de um segmento de mercado que está com a corda do pescoço desde o primeiro confinamento. E que na verdade, neste momento, deverá estar em estado de sítio! Com muito boa gente a não saber como vai pagar rendas ou sequer a alimentação da sua família.
Entretanto, leia o comunicado da Uber Eats na íntegra em baixo.
Uber Eats não gostou das limitações do governo e… Faz birra?
“Bom dia,
Portanto, no seguimento das medidas governamentais do novo confinamento e no âmbito da restauração (passa a funcionar apenas em takeaway e delivery) que limitam as comissões das plataformas de delivery em 20% e impedem o aumento dos valores/ taxas de entrega, segue a reação oficial do Uber Eats caso queiram transmitir:
“Apoiar o setor da restauração nesta pandemia tem sido uma das nossas prioridades no último ano. Desde março de 2020 que investimos financeiramente num plano para ajudar os mais de 6000 restaurantes e comerciantes – e as milhares de pessoas que dependem deles para trabalhar – continuando a garantir um serviço de entrega aos consumidores. O nosso foco é aumentar o volume de negócios dos restaurantes e ajudar na sua adaptação ao delivery.
Assim, as limitações impostas ao nosso modelo de negócio, incluindo à nossa taxa de serviço, vão forçar-nos a alterar a forma como operamos, prejudicando todos os que utilizam a nossa aplicação e que queremos apoiar. Estas medidas tornam o serviço menos acessível para os consumidores, o que limitará a procura dos restaurantes e consequentemente as oportunidades dos milhares de pessoas que fazem entregas com a nossa aplicação. Vamos agora analisar as alterações necessárias, procurando minimizar o impacto negativo que esta alteração terá para todos neste novo confinamento.”
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