(Análise – PS5) The Pathless: Uma aventura diferente mas épica!

The Pathless é um jogo estranho que não está a dar muito nas vistas, mas que poderá surpreender os mais distraídos. Afinal de contas, estamos a falar de um jogo de mundo aberto, sem mini-mapa, sem o tradicional ‘fast-travel’, sem inimigos sem ser os bosses, sem veículos, e até sem mortes… Temos apenas um arco, flechas e uma águia companheira! É tudo o que o jogador tem em mãos para restaurar a luz a um mundo tomado pela escuridão do Godslayer, uma presença maligna capaz de subjugar até mesmo criaturas divinas.

Ainda assim, no meio de toda esta simplicidade, estamos perante um jogo que muitos irão dizer ser de pura genialidade.



(Análise – PS5) The Pathless: Uma aventura diferente mas épica!

Portanto, a história acaba por ser familiar, visto que estamos a falar de uma terra de fantasia que foi obviamente invadida por uma maldição terrível. E claro está… Cabe ao jogador limpar o mundo de todo o mal.

Pois bem, The Pathless é o novo projeto da Giant Squid, estúdio conhecido pelo jogo de exploração marítima Abzû. Dito tudo isto, traduzido à letra do Inglês original, o título do jogo significa “sem caminhos”, o que na verdade descreve muito bem a experiência que irá ter em The Pathless.

Afinal de contas, o mundo sob a influência de Godslayer é basicamente território inexplorado, e claro está, cabe ao jogador mudar isso. Desta forma, não existem caminhos de terra batida para nos guiar, e como disse em cima, nem mesmo um mini-mapa para nos indicar onde estamos ou nos mostrar pontos de interesse.

Por isso, para evitar alguma confusão, o jogo é dividido entre cinco regiões, separadas por fortes correntes de vento, e o jogador pode visitar cada uma delas assim que desejar… Bem mais ou menos, esta ‘visita’ depende sempre da nossa habilidade de alcançar plataformas altas e realizar saltos perigosos.

Qual é o objetivo de andar sem caminho?

É simples! O principal objetivo do jogo é encontrar, purificar e libertar quatro enormes monstros divinos que foram corrompidos. Monstros que curiosamente também andam ‘sem caminho’ pelo mapa, acompanhados de uma forte tempestade.

Entretanto, para salvar tais criaturas da escuridão, o jogador deve cumprir quebra-cabeças. Quando as criaturas ficam expostas, podem ser enfrentadas diretamente e, em seguida, libertadas.

Ela não anda! Ela desliza…

Mais do que andar, o protagonista do jogo desliza e plana pela ilha em alta velocidade. Tudo graças a uma mecânica muito interessante que consiste em atingir alvos flutuantes que por sua vez preenchem os vazios do cenário. Quando atingidos, estes concedem ao herói um pequeno impulso de velocidade ou altura. Para explorar o cenário de maneira eficiente, portanto, o jogador deve estar sempre disparando flechas ao seu redor, acertando alvos com uma satisfatória precisão rítmica.

É um sistema que dá um certo gozo, logo a partir do primeiro instante em que começa a aventura. Aliás, é algo que até nos dá vontade de ir do ponto A ao ponto B! Quando antigamente seria apenas “andar de um lado para o outro”.

Entretanto, a águia que acompanha o herói também tem um papel importante na exploração. Com a ajuda de itens colecionáveis na forma de penas, é possível fortalecer uma habilidade que permite à águia impulsionar o jogador na vertical. É algo extremamente útil, que chega até mesmo a tornar triviais alguns dos desafios de plataforma mais delicados do jogo.

Conclusão

Como disse em cima, estamos perante um projeto bastante diferente do habitual. Um jogo bastante interessante para começar uma nova geração de consolas.


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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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