A Intel anunciou recentemente a sua 11ª geração de processadores Intel Core mobile, bem como os seus novos Intel Atom P5900 (system on a chip), tudo produtos baseados no processo de 10nm.
Sim, o afamado processo de 10nm da Intel, que supostamente já deveria ter chegado ao mercado de processadores desktop há vários anos atrás, e que na verdade, atirou a empresa para um mundo de dificuldades que muito provavelmente ninguém estava à espera.
Pois bem, apesar de todas as dificuldades deste processo, a Intel tem feito tudo por tudo para aumentar a sua capacidade de produção. Aliás, a empresa foi capaz de duplicar a sua capacidade nos últimos 3 anos, o que é realmente incrível. Contudo, mesmo tendo em conta este aumento massivo na produção, a Intel ainda não é capaz de responder à procura no mercado.
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Intel duplicou a sua capacidade de produção nos últimos 3 anos
Portanto, ambos os processos de produção chave da Intel, 14nm e 10nm, estão a lidar com problemas graves na produção, com baixa capacidade para a procura atual do mercado. Afinal de contas, a Intel até teve de andar a negociar capacidade de produção com outras empresas como a GloFo ou TSMC.
No entanto, numa tentativa de fazer tudo ‘in-house’, a gigante azul dos microprocessadores transformou laboratórios e até espaços de escritório em linhas de produção. Um investimento que apenas vai a meio, e que ainda tem mais etapas pela frente.
Mas tudo isto levanta uma questão… Se a Intel está a apostar tanto nos 10nm… Qual é a razão para a próxima geração de processadores desktop ainda ser baseada no processo de 14nm?
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