(Análise) Mountain Makalu 67: Conhece a Mountain? É uma nova fabricante de periféricos Gaming, que está neste momento a apostar tudo numa nova gama de produtos diferentes do habitual, e que claro, se excedem na performance naquilo que realmente importa… Nos jogos!
É uma empresa que recentemente impressionou com um novo teclado mecânico modular, e que agora chega ao nosso mercado com um rato também ele capaz de impressionar.
Afinal de contas, se por acaso está farto de ter um rato pesado e lento, tem aqui uma excelente alternativa na forma do ultraleve Makalu 67! Um rato gaming que pesa apenas 67g e que traz um aspeto bem diferente do habitual para cima da mesa de jogos.
Contudo, o que realmente nos chamou a atenção na Mountain nem foi o teclado mencionado em cima ou o rato aqui em review… Foi mesmo a aparente paixão que têm pelos seus produtos!
Ao fim ao cabo, tive acesso a uma unidade de pré-produção deste rato há alguns meses atrás, e foi simplesmente incrível perceber a forma como a equipa de desenvolvimento ouviu o nosso feedback e sempre nos deixou ‘dentro da conversa’, enviando e-mails quando algo de novo era implementando, ou quando a data de lançamento finalmente ficou definida.
Mas vamos por partes para perceber se este Makalu vale ou não a pena para o seu setup.
(Análise) Mountain Makalu 67: Um rato leve, bonito e rápido!
Portanto, apesar de o aspeto ser um pouco diferente do habitual, indo de encontro ao que os utilizadores realmente querem no mercado atual (leveza e conforto). O Makalu 67 também aposta forte e feio no hardware, afinal, temos aqui um sensor capaz de chegar aos 19 mil DPIs, na forma do PixArt PWM3370! Um menino com uma taxa de erro de 0.5% e 400 IPS.
Além disto, também temos switches mecânicos Omron 50M, um design ‘ribcage’ para cortar ao máximo no peso, bem como um formato ergonómico que não lhe irá arruinar o pulso em longas sessões de jogatana.
Especificações técnicas:
- Design ultraleve e ergonómico com apenas 67g de peso
- Sensor PixArt PMW3370
- 19000 DPI
- 1-2 mm lift-off-distance
- Taxa de erro de apenas 0.5%
- 400 IPS
- Switches OMRON 50M
- 100% PTFE
- Software Base Camp muito bem conseguido e leve
O que a Mountain tem a dizer sempre este novo rato?
“O Makalu 67 oferece o design clássico de um rato de dimensões médias ou grandes, com o peso de ratos minimalistas ao contar apenas com 67g. Temos aqui um produto baseado num design único ‘ribcage‘, que muito resumidamente retira todo o peso desnecessário de um produto que ao fim ao cabo tem de usar todos os dias.
Estes 67g foram alcançados sem por em causa a estrutura de todo o produto, visto que é possível meter pelo menos 5Kg de peso em cima do Makalu.”
Unboxing e Primeiras Impressões
É inegável que temos aqui uma experiência de unboxing do melhor que há!
Entretanto, na traseira, temos todos os detalhes acerca do produto, incluindo todas as especificações e funcionalidades chave. Curiosamente, a caixa é selada a partir de 2 ímanes, um pouco a fazer lembrar o que a Razer fazia no início da sua aposta no mundo dos ratos.
Dentro da caixa, temos alguma documentação, bastantes autocolantes, e ainda um pack de pads PTFE suplentes para o rato.
Primeiras Impressões
A primeira coisa que irá notar ao pegar no Mountain Makula 67 é o seu peso, é mesmo extremamente leve! Algo que noto e dou agora mais importância, depois de usar uma série de ratos mais pesados como o G502 da Logitech e Dark RGB Pro Wireless da Corsair.
Sim, é verdade que já existe uma grande gama de ratos superleves, mas este está num outro campeonato, é realmente incrível ver o que a Mountain foi capaz de fazer no seu primeiro rato. Especialmente quando temos em conta que os 67g não ‘cortaram’ o tamanho do rato, temos aqui um periférico gaming com o mesmo tamanho de sempre, a pesar uma fração daquilo que é normal, sem perder qualquer resistência. Em suma, a qualidade de construção é notável.
Curiosamente, a leveza do rato também passa para o cabo, que também é super-flexível mas ainda assim muito forte. (sendo também ‘tangle-free’)
Performance
Um rato pode ser bonito, pode ser barato ou caro, pode ter RGB até mais não… Mas se falha naquilo que mais importa, então mais vale esquecer. Pois bem, o Makalu não só é confortável e leve, como é também muito preciso. O sensor PixArt PWM é capaz de seguir as minhas indicações em qualquer ambiente (jogo ou trabalho) e também em qualquer superfície. É indicado quer seja muito sensível e goste de jogar com muitos DPIs em cima, ou então prefere poucos DPIs para mexer muito a mão no seu gigantesco tapete.
É um rato que se adapta a qualquer situação, que desliza bem, que não tem ‘jitters’ quando o levanta do tapete, e que claro, volto a dizer, com 67g, é super confortável mesmo em longas sessões de jogo.
Design
Os botões estão bem pensados e oferecem uma resposta tátil muito satisfatória, tudo graças à atenção ao detalhe e qualidade de construção já mencionada. Os botões estão bem fixos, não existindo qualquer desequilíbrio.
Além de tudo isto, este design ‘ribcage’ ou em bom português, ‘Caixa Torácica’, faz com que existe mais ventilação na nossa mão. Por isso, se por ventura é um jogado que sua muito das mãos, tem aqui uma boa solução para esse problema. Contudo, se por ventura gosta de comer ou fumar à frente do PC, talvez não seja boa ideia optar por este rato, visto que muito facilmente irá ter ‘lixo’ a entrar pelos orifícios.
Entretanto, em cima, temos um botão para mudar entre os 5 perfis de DPI que poderá configurar na aplicação Base Camp da Mountain, com 4 pequenos LEDs logo em cima a indicar o perfil que tem selecionado em dado momento. (Estes perfis já estão pré-configurados, visto que este rato é Plug-and-Play). Dito isto, à volta deste botão e da Scroll Wheel, temos uma boa iluminação RGB, que não só ilumina o exterior como também o interior do produto.
Conclusão
O Mountain Makalu 67 está prestes a chegar com o preço de 59,99€, o que eu acho muito equilibrado relativamente ao que temos no mercado, especialmente quando temos em conta a qualidade de construção e suporte que a equipa está pronta a dar ao produto.
Gosto do rato, mas estou a gostar ainda mais da maneira como a Mountain está a fazer as coisas. Não só estão a tentar criar algo único à sua maneira, como estão a fazê-lo bem! Afinal de contas, a performance parece ser sempre a prioridade, e é assim que deve ser.
Em suma, com um design cheio de estilo e uma performance de fazer inveja, o Makalu está a ir de encontro a tudo aquilo que os jogadores realmente querem! Tudo isto a um preço apelativo. É um menino que cumpre no dia-a-dia para jogar sem cansar o seu pulso, e ao cair da noite… Pode ir ‘pwnar’ uns quantos noobs online com uma performance séria em jogo.
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