Muito provavelmente, para si, o que mais interessa num nó de produção é a sua eficiência e performance no mundo real. No entanto, para quem está encarregue da produção, a percentagem de defeitos é muito provavelmente mais importante que tudo isto… Afinal de contas, qual é o interesse de um processo capaz de uma performance de tirar o chapéu, se depois não é capaz de dar dinheiro à fabricante.
Os 5nm da TSMC já estão a progredir mais que os 7nm!
Portanto, o objetivo máximo de qualquer foundry é minimizar a percentagem de defeitos ao longo do tempo. Isto não só irá aumentar o lucro das linhas de produção, como também irá possibilitar aceitar mais clientes. Afinal de contas, menos defeitos = mais produto para trabalhar e transformar em CPUs ou GPUs.
Dito tudo isto, parece que os 5nm da TSMC já estão a conseguir melhores resultados que o tão reputado processo de 7nm. Ao fim ao cabo, já apresenta menos defeitos em comparação aos estados iniciais do agora famoso processo que levou a AMD ao sucesso.
Isto ao mesmo tempo que deverá oferecer 15% de aumento na performance, bem como um aumento de 30% na eficiência.
Como é possível a TSMC estar a ter este tipo de resultados com os 5nm quando a Intel continua a sofrer com os 10nm e 7nm?
Aparentemente, tudo se deve ao uso da tecnologia EUV (Extreme UltraViolet), que é por sua vez capaz de reduzir os passos no processo de fabricação. Afinal de contas, cada passo extra na produção significa uma maior probabilidade de defeito. Por isso, substituir 4 passos DUV por 1 único passo EVU é sem dúvida uma excelente jogada or parte da TSMC.
Entretanto, caso não saiba, o processo de 5nm já está a produzir forte e feio para dar vida aos novos iPhone 12 da Apple e Mate 40 da Huawei.
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