A LG é a rainha e senhora do mundo das TVs OLED, visto que a Samsung optou por apostar forte e feio na sua tecnologia ‘Quantum Dot’ ao lançar uma gigantesca gama de TVs QLED, por não achar que existe dinheiro a ganhar no OLED. O que claro está, deixa a LG sozinha neste mercado.
No entanto, o que significa ser a rainha das TVs OLED? Existe mesmo vantagem na compra de uma televisão destas? Nada melhor que olhar para uma das gamas mais populares da fabricante, a CX, que vem roubar o lugar à OLED C9, um modelo que foi considerado por muitos como o melhor de 2019.
(Primeiras Impressões) LG OLED CX 65”: Simplesmente fantástica!
Se por acaso conhece bem a TV LG OLED C9 do ano passado, é muito provável que lhe tenha passado pela cabeça que a performance dos painéis OLED LG já tinha chegado ao seu limite.
Ao fim ao cabo, é devido a esta mesma premissa, que muitas lojas andaram a vender o modelo do ano passado que nem pãezinhos quentes durante estes meses de quarentena! Aproveitando uma baixa de preço na TV relacionada com o lançamento do novo modelo CX/C10. (A loucura foi tanta, que a LG OLED C9 está agora esgotada em Portugal!)
No entanto, apesar de não existirem grandes diferenças no design do mais recente modelo OLED65CX, temos algumas mudanças debaixo do capot que certamente irão deixar os consumidores satisfeitos. Ao fim ao cabo, no meio deste pedaço super fino de vidro, temos um novo chip de terceira geração Alpha 9 que promete algumas melhorias para a qualidade de imagem e performance HDR.
Design
A LG OLED 65CX não muda quase nada em relação ao modelo do ano passado no campo do design, afinal de contas, o foco da marca foi melhorias debaixo do capot, para melhorar a performance da TV.
Por isso, como em equipa que ganha não se mexe, temos aqui um gigantesco pedaço de vidro super fino e pequenas margens, com uma base de grandes dimensões no meio. Na minha opinião, fica muito bem em qualquer sala com a base montada, mas é inegável que o aspecto é superior quando montada numa parede.
Conectividade:
Performance
Portanto, a primeira coisa que percebemos quando olhamos para a LG CX, é o brilho e qualidade de imagem que a TV oferece em relação ao modelo do ano passado, tudo coisinhas boas que em muito se devem à terceira geração do processador Alpha 9 (Atenção: Não é uma diferença muito significativa, mas é fácil perceber que está lá.)
Ao fim ao cabo, com o brilho extra no modelo de 2020, temos uma melhoria significativa em qualquer conteúdo HDR. Ou seja, muito resumidamente, o conteúdo HDR parece agora… Bem… Mais HDR! Tudo isto sem comprometer a performance dos pretos.
Processador LG Alpha 9 de Terceira Geração?
Se o design é o mesmo, o preço também… Afinal, o que muda?
A chave no meio de tudo isto é o processador, que traz algumas melhorias em relação à versão do ano passado. Onde podemos salientar o Dynamic Tone Mapping, que por sua vez é capaz de melhorar a performance HDR como mencionei em cima.
Em termos leigos, parece que a imagem é agora mais brilhante, com mais contraste e maior definição. O que é curioso, visto que o brilho máximo é exatamente o mesmo em relação ao modelo do ano passado.
Algo extremamente positivo para a LG, visto que uma das desvantagens da tecnologia OLED é mesmo a capacidade de brilho em relação aos modelos QLED da Samsung, que são capazes de picos de brilho muito mais altos.
Entretanto, o novo processador também se porta melhor no upscale de imagens SD e HD, devido ao novo ‘Motion Handling’. Algo extremamente importante se passa mais tempo a ver os canais generalistas que conteúdo de plataformas de streaming como a HBO ou Netflix.
Mais brilho = Mais cor
O brilho extra que este novo modelo traz, também ajuda a televisão a oferecer cores mais vivas. Os tons mais brilhantes estão agora mais intensos e mais naturais. Por exemplo, um céu azul para agora realmente azul, em vez de azul claro.
Em suma, a LG trabalhou bastante na maneira como o processador passa as cores para o painel OLED, metendo também a fábrica a trabalhar arduamente na calibração de cores, para que qualquer consumidor consiga aproveitar a melhoria em sua casa.
No entanto, como bem tudo pode ser bom, perdemos a adição do standard HDR10+, para encontrar-mos suporte a Dolby Vision, HLG e HDR10 básico. Ainda assim, podemos dar as boas vindas a três novas opções de imagem, Dolby Vision IQ, Filmmaker Mode e HGiG.
Som
Se há coisa que impressiona nesta TV, é mesmo a qualidade de som! Como é que algo tão fino é capaz de oferecer qualidade e volume?
Tudo se deve à tecnologia AI Sound, que utiliza aprendizagem máquina para analisar as fontes de conteúdo multimédia para as mapear da melhor maneira possível tenda em conta as capacidades da TV. Uma funcionalidade que está agora mais eficiente em relação ao ano passado.
Conclusão
Muito resumidamente, a LG CX de 2020 é uma evolução em vez de uma revolução. Ainda assim, apesar de não existirem mudanças gigantescas, e de se calhar até ser boa ideia ir ver se encontrar um modelo da C9 em loja. Se por acaso está interessado numa TV OLED, vai muito provavelmente ficar mais bem servido em 2020, do que ficaria em 2019.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
Análise detalhada nas próximas semanas.
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