Como todos sabemos, o COVID-19 veio arruinar a economia mundial. E claro, entre as empresas afectadas temos a Uber, que registou um prejuízo de 1 800 milhões de dólares. Ainda assim, as coisas podiam ter sido muito piores, visto que o negócio de entrega de comida foi (e continua a ser) um salva-vidas durante a pandemia.
Ao fim ao cabo, parece que a Uber foi obrigada a aumentar o foco no seu negócio de entregas. Tal deve-se ao facto que muita gente continuar isolada em casa e prefere fazer pedidos do que sair para comer fora. O que ajudou, mas não resolveu os problemas de liquidez… Sim, a empresa tem dinheiro suficiente no banco para aguentar pelo menos mais um ano. Porém, se o Covid-19 dura muito mais tempo, algumas decisões sérias podem estar pendentes no futuro da Uber.
- Leia sobre como Covid está a mudar a Uber.
As perdas da Uber persistem enquanto a pandemia de Covid-19 continua a devastar por completo a parte de transporte de passageiros.
No seu relatório de contas do segundo trimestre divulgado recentemente, a Uber disse que gerou uma receita de 2 200 milhões de dólares no período dos três meses que terminou no dia 30 de Junho de 2020. Um declínio de 29 por cento.Assim, vemos que a receita de mobilidade caiu 67% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Felizmente, a receita da sua divisão de entregas cresceu 103%.
A Uber registou um prejuízo líquido no trimestre de 1800 milhões de dólares.
É uma perda significativa, mas a Uber não corre o risco de desaparecer… ainda. Em Março, o CEO Dara Khosrowshahi disse aos investidores que a empresa estava em uma boa posição para enfrentar a pandemia, pois tinha 10 000 milhões de dólares em caixa no final de Fevereiro. Esse baú de guerra desde então encolheu para os 7 800 milhões.
Com as taxas atuais, a Uber poderia aguentar pelo menos mais um ano se nada mais mudasse. Na realidade, entretanto, existem muitas variáveis em jogo, incluindo a recente compra da Postmates por 2 650 milhões e claro, a incerteza contínua acerca daquilo que a Covid-19 trará quando sairmos do verão.
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