A Samsung é uma autêntica gigante do mundo dos smartphones, ao lançar aparelhos de fazer babar o mais comum dos mortais, ano após ano. No entanto, apesar de ser a líder deste mercado há vários anos, é também uma marca que por uma razão ou outra, decidiu deixar de introduzir os últimos gritos tecnológicos nas suas gamas mais conhecidas (Galaxy S e Galaxy Note).
Lembra-se da introdução de algo revolucionário nestas gamas nos últimos anos? Não? Provavelmente porque não aconteceu!
Nota do Redator: É inegável que a Samsung continua a ser uma marca que aposta forte e feio na inovação, prova disso são os dobráveis Galaxy Fold, Z Fold 2 e Z Flip. Aqui estamos a falar das gamas mais focadas nas ‘massas’, que é onde está o volume da fabricante, e onde os consumidores mais se concentram.
Portanto, quando falo de algo revolucionário, falo de ser a primeira na introdução de algumas funcionalidades ou especificidade muito desejadas como a alta frequência de atualização no ecrã, da implementação do sensor de impressão digital debaixo do ecrã, câmeras periscópicas, etc…
Só para ter noção do tema, veja quem introduziu todas estas funcionalidades no mercado:
- Altas frequências de atualização: Razer Phone
- Sensor de Impressão digital no ecrã: Vivo X20 UD
- Câmeras periscópicas: Huawei P30 Pro
- Câmeras de alta resolução com Pixel Binning: RealMe XT / Redmi Note 8 Pro
- Quatro câmeras na traseira: Galaxy A9
- Hole Punch: Samsung A8s
- Câmeras pop-up: Vivo Nex / Apex
- Carregamento super rápido: Oppo Find X
- Ecrã Waterfall: Huawei com o Mate 30 Pro
Ou seja, apesar da Samsung aparecer na lista com o A9 e A8s, temos zero smartphones da gama Galaxy S e Galaxy Note nesta lista… Mas porquê? A resposta é na verdade muito simples!
Antes de mais nada, é preciso ter em conta que a Samsung é historicamente conhecida por ser a primeira a disponibilizar um aparelho com as mais recentes novidades do mercado. Algo que claro está, muitas vezes foi criticado devido a más implementações, ou simplesmente pela tecnologia ser ‘demasiado verde’.
Além disto, o que torna a coisa ainda mais curiosa, a Samsung é também uma das empresas responsável pela produção de muito do hardware que possibilita estas novidades tecnológicas, como o ecrã OLED capaz de altas frequências de atualização. Ou seja, a Samsung optou por vender a sua tecnologia a terceiros em vez de a implementar nos seus próprios aparelhos… Para basicamente ‘estudar’ o que iria acontecer.
A explicação é simples! Em suma, a Samsung decidiu deixar as ‘experiências’ para os outros! Para se focar na melhor experiência possível. Como disse no título, a gigante Sul Coreana deixou de querer ser a primeira, para simplesmente tentar ser a melhor.
Assim, depois de muitos anos de críticas dos utilizadores, a Samsung decidiu implementar apenas as funcionalidades e características de design que realmente funcionam. Isto ao mesmo tempo que prefere introduzir (e testar) novas tecnologias nas suas gamas médias, o que curiosamente até resultou em aparelhos de gama média mais competitivos, e por isso bastante mais interessantes para o utilizador.
É seguro dizer que a Samsung está basicamente a utilizar as suas gamas médias para perceber o que os consumidores querem, para depois as implementar da melhor maneira possível nos seus aparelhos mais apetrechados e mais caros.
Se isto resulta em aparelhos topo de gama mais aborrecidos? Sem dúvida! Mas também são aparelhos muito mais ‘completos’, mais rápidos, mais ágeis e com menos falhas.
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