Numa decisão provavelmente muito difÃcil, a AMD anunciou há alguns dias que não iria continuar a oferecer retro-compatibilidade à s motherboards mais antigas, nomeadamente as B350, X370 de 2017 e B450, X470 de 2018.
No entanto, depois de uma receção à s notÃcias que nem acho que tenha sido assim tão má, parece que a gigante dos micro-processadores e placas gráficas decidiu voltar atrás na decisão! Afinal havia mesmo outra! (como dizia o outro.)
AMD mudou de ideias? Retro-Compatibilidade voltou!
Portanto, num plot twist digno de uma telenovela, a AMD anunciou hoje que tem todas as intenções de levar a próxima geração de processadores Ryzen às antigas motherboards X470 e B450. Naquilo que é um anúncio estranho, visto que a própria AMD não faz ideia se todas as boards desta geração serão capazes de aguentar este suporte.
Sabe qual foi a razão para a decisão original?
É provável que algumas motherboards mais antigas não tenham as especificações necessárias para ‘aguentar’ os novos CPUs Ryzen 4000. No entanto, a grande razão foi mesmo o facto da BIOS começar a ser demasiado grande para os chips EPROM utilizados naquela altura.
Isto porque em 2017 e 2018, a grande maioria das fabricantes utilizou chips de 128 megabit (16MB), devido ao facto de alguns processadores AM4 de primeira geração apenas conseguirem aceder aos primeiros 16MB do chip da BIOS. Por isso, mesmo que as fabricantes optem por chips maiores, como a MSI que usa chips de 32MB, seria necessário criar partições, o que é uma confusão tremenda para as cabeças das equipas de engenharia das fabricantes de motherboards. Por isso, a AMD decidiu simplesmente meter um travão na coisa, e acabar com o suporte.
O anúncio de hoje
No entanto, a AMD decidiu voltar atrás, dizendo:
“Nós ouvimos os nossos fãs e percebemos a situação. Vamos arranjar solução para levar o suporte dos novos Ryzen Zen 4 à s boards da série 400 até ao lançamento da plataforma.”
Dito isto, parece que a solução da AMD passa por ultrapassar a limitação dos 16MB ao utilizar 2 BIOS no mesmo chip, uma até aos Ryzen 3000, e outra para tudo o que vier depois. Mas isto ainda não é a solução final, é apenas o que está a ser discutido internamente com as parceiras! O que claro está, também significa que as parceiras como a ASUS, GIGABYTE, MSI, etc… É que vão ter a última palavra neste suporte. Se estas marcas não quiserem perder tempo com o suporte, pode esquecer a retro-compatibilidade.
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