Mercado dos smartphones está cada vez mais em risco!

Esperava-se que a pandemia do COVID-19 tivesse um efeito mínimo na indústria de smartphones, mas como a pandemia continua a devastar os países, as previsões estão a mudar. A propósito disto o DigiTimes avançou com uma informação onde se refere que os envios dos smartphones para distribuição devem diminuir em 15% este ano, para 1,15 mil milhões de unidades.Um mercado de smartphones em risco.

Mercado dos smartphones está cada vez mais em risco!

Espera-se que a queda nos envios para distribuição atinja marcas de smartphones com grandes presença nos Estados Unidos e na Europa, que implementaram medidas rigorosas de bloqueio e provavelmente sofrerão uma recessão económica este ano. Os fabricantes focados no segmento premium também devem enfrentar pressões extras, já que os utilizadores estão a começar a viver com orçamentos mais apertados. Além disso, adquirir um novo smartphone normalmente não está no topo da lista de prioridades, especialmente se for um topo de gama. Lembramos que o OnePlus, que fabrica apenas smartphones premium, demitiu recentemente alguns dos seus trabalhadores na Europa.

A gigante da tecnologia Apple já reduziu também os seus objetivos internos. O DigiTimes refere que a Apple já pode ter baixado os pedidos do iPhone 11, que é o dispositivo iPhone mais vendido em todo o mundo, no segundo e terceiro trimestres. O recém-lançado iPhone SE pode ajudar a amenizar o impacto a curto prazo.

A Samsung também reduziu as suas previsões internas ao nível do envio de smartphones para distribuição. Pelo menos este ano. A má recepção da gama Galaxy S20 é uma das principais razões para esse resultado. Se a situação não melhorar, especula-se que esta pode ser a gama S com pior sucesso de sempre. Escusado será dizer que as receitas desta empresa também serão afetada por estas circunstâncias.

Realmente ninguém parece escapar ao poder destrutivo do COVID-19. Assim todos os mercados terão de se adaptar para conseguirem lidar com a nova realidade que vai chegar depois de pandemia.