A Apple já conseguiu criar um SoC mobile capaz de ultrapassar a performance de alguns processadores Intel pensados para o mercado de portáteis. Algo impensável há alguns anos atrás, mas que agora é uma realidade. Aliás, a gigante Norte Americana está agora a planear abandonar os produtos Intel e AMD para se focar apenas e só nos seus próprios processadores, para dar uma nova vida a todos os seus produtos.
Uma jogada que pode ser de génio… Mas que levanta uma questão… Como é que o mundo dos smartphones chegou a este ponto, de rivalizar com a performance de um PC?
(Especial) O rápido crescimento da performance dos smartphones!
Portanto, é fácil chegar à conclusão que a tecnologia que dá vida aos smartphones tem estado a crescer a um ritmo bastante maior em relação ao que vemos no mundo dos PCs. Porquê? Bem, na verdade, deve-se ao facto da tecnologia dos PCs já estar madura, enquanto os smartphones ainda têm muito para evoluir.
Na verdade, a tecnologia dos smartphones até esteve suprimida durante alguns anos, especialmente antes da chegada do iPhone, em que o mercado era dominado por aparelhos com teclado, sem placas gráficas sofisticadas, sendo baseados em sistemas operativos terríveis como o Symbian, BlackBerryOS, Windows ME, etc… Tudo software que não suportava multi-processamento.
Ou seja, toda a tecnologia que já existia no mundo dos PCs, estava em cima da pesa à espera de ser adaptada para este novo mundo mobile.
Assim, quando tivemos a chegada do iOS (derivado do macOS) e Android (derivado do Linux), abriram-se as portas ao multi-processamento. Contudo, como os atuais Kirin, Exynos, Snapdragon, etc… Mostram, a coisa não é bem igual ao mundo dos PCs.
É que ao fim cabo, seria simplesmente impossível ter 8, 10, 12 ou 16 núcleos de alto processamento ativos ao mesmo tempo, como vemos hoje em dia num processador Intel Core ou AMD Ryzen. Ainda assim, os sistemas de processamento dos smartphones são super inteligentes, sendo capazes de subir ou baixar a performance para levar a autonomia da bateria ao máximo.
Além disto, o processador de um smartphone é na verdade um SoC, ou seja, um sistema num único chip (System on a Chip), sendo otimizado com a eficiência energética como topo das prioridades. Portanto, enquanto o processamento de gráficos, IA, renderização, etc… É feita em placas gráficas dedicadas no mundo dos PCs, no mundo dos smartphones temos um GPU também claro, porque o gaming mobile está cada vez mais forte, mas todas as tarefas em cima são feitas em chips especializados, como os motores de processamento de imagem.
Muito resumidamente, os processadores dos smartphones não têm como missão principal humilhar o que o mundo dos PCs tem para oferecer. A ideia é humilhar apenas e só na performance por watt, adaptando todo o sistema à maneira como estes aparelhos estão a ser utilizados pelos consumidores.
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