Se por acaso já recebeu revistas ou jornais em formato .PDF nestes últimos dias/semanas, no Facebook ou grupos de WhatsApp, pode ter a certeza que não foi o único. Eu também já recebi, e nem sequer pedi nada. Por isso, é seguro dizer que isto anda a circular forte e feio no nosso país.
Afinal de contas, com o estado de emergência, e grande parte da população fechada em casa, estamos agora a ler muito mais, mas também temos menos conteúdo físico para meter em dia. Visto que não podemos ir à tabacaria da esquina ler o jornal, ou ir beber café e ler as revistas semanas para saber o que vai acontecer na novela da noite, o aquilo que o nosso signo nos reserva.
Não é só o IPTV Pirata a crescer, as revistas e jornais também sofrem!
Portanto, muitos são os diretores de revistas e jornais que já vieram a público pedir para que a população não faça download nem distribua os conteúdos ilegais que andam a circular nas redes sociais. Visto existir forma de continuar a ler todo este conteúdo, ao assinar as publicações.
Mas se nem as revistas e jornais se safam, muito pior está o mundo do Audiovisual, foi por isso que o diretor da FEVIP (Associação Portuguesa de Defesa de Obras) também veio a público falar um pouco sobre o assunto. Ora leia:
“Esta atividade já era bastante lesiva dos setores da criação intelectual, mais frequentemente nas camadas mais jovens da população. Isto antes de surgir a imensa oportunidade que representam milhões de espectadores “fechados” em casa e com disponibilidade de tempo para ver conteúdos de televisão”
Na verdade, como dissemos aqui, de forma bem curiosa… Os serviços de IPTV Pirata oferecem agora melhor qualidade de imagem que os serviços reais pagos. Ou seja, ao entrar no mundo da pirataria, vai ter conteúdo com maior qualidade sem pagar nada ou quase nada. (Isto devido aos limites impostos pela União Europeia no enorme tráfego que as plataformas de streaming consomem diariamente)
Dito tudo isto, apenas uma atitude responsável da parte dos consumidores poderá impedir que o mundo da produção multimédia sofra a bom sofrer nos próximos tempos.
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