Não sabemos se isto está relacionado com o regresso do Motorola razr, no entanto algo está a mexer no mundo dos smartphones e não é de agora. É que a Nokia já andava a seguir este caminho. É que o responsável pelos HTC Creative Labs, Drew Bamford, publicou um tweet que deixa muito a adivinhar. “Qual o smartphone da HTC clássico que gostaria que trouxéssemos de volta com a tecnologia atual?” Infelizmente, isto pode ser apenas uma pergunta hipotética. No entanto, talvez não seja.
Maior bomba da HTC pode regressar com tecnologia de 2020!
A HTC pode ter atingido seu pico criativo com o HTC One (M8), lançado em 2014. Indiscutivelmente o telefone HTC mais popular de todos os tempos, estava à frente de seu tempo. O One (M8) apresentava um chassis de alumÃnio e estava equipado com uma configuração de câmera dupla na parte traseira. A segunda câmera era um sensor de profundidade que permitia aos utilizadores alterar o foco após o processamento de uma foto. Para muitos, esta foi a primeira experiência com o efeito bokeh que a maioria dos smartphones agora consegue produzir. Entretanto, um equipamento HTC muito subestimado foi o DNA DROID de 2012. Lançado em solo americano, este foi o primeiro smartphone a apresentar uma resolução FHD (1080 x 1920). Respondendo à pergunta do responsável da HTC, estes dois modelos podem ser dos mais desejados para um regresso.
A HTC não tem nada a perder e tudo a ganhar trazendo de volta um de seus modelos clássicos!
Alguns dos telemóveis com Windows Mobile também podem ter um regresso à vista, incluindo o HTC HD2, lançado pela primeira vez há dez anos. Este equipamento tinha um grande ecrã de 480 x 800 WVGA de 4,3 polegadas. Entretanto, o HTC Touch Pro e Touch Diamond de 2008 também têm alguns fãs. Lembramos também que a HTC produziu alguns dos equipamentos mais inovadores para outros fabricantes, como o T-Mobile G1 (o primeiro smartphone Android nos EUA), o Nexus One e o Sony Ericsson Xperia X1, com Windows Mobile.
Depois do HTC One (M8), esta empresa começou-se a perder.
Baterias pequenas, câmeras que desiludiram e a falta de funcionalidades interessantes impediram a empresa de desafiar a Samsung e a Apple nos EUA.Â
Em junho de 2015, o co-fundador da HTC, Cher Wang, aumentou as esperanças dos fãs da HTC ao lançar um teaser acerca de um topo-de-gama. No entanto, nenhum equipamento acabou por ser apresentado. Assim, em setembro de 2017, a Google comprou metade da equipe de design e investigação, incluindo aqueles que trabalhavam no Pixel, por 1,1 mil milhões de dólares. Esta aquisição também concedeu à Google licenças não exclusivas para propriedades intelectuais relacionadas com smartphones pertencentes à HTC.
É difÃcil dizer o que poderia ser feito para dar um novo fôlego à moribunda unidade de smartphones deste fabricante. O foco nas criptomoedas não é uma solução e a empresa continua a nadar, apenas para se manter à tona.
Entretanto, a maioria dos que responderam a Bamford no Twitter afirmaram que este fabricante deveria trazer de volta uma versão moderna do One (M7) ou One (M8). O último modelo de facto faz sentido. Ainda assim teria de ter um ecrã QHD+ de grandes dimensões, bateria muito maior, uma configuração de câmera quádrupla e certificação IP68.
Será algum destes? Só o tempo o dirá!
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