Bem… Cada vez mais parece que as vulnerabilidades nos processadores Intel, são um pouco como os ‘bugs’ nas atualizações do Windows 10! De tempos a tempos lá temos nós de lidar com algo novo, que não só ameaça a nossa segurança/provacidade como também irá retirar mais alguns pontos percentuais ao desempenho do nosso processador.
Dito isto, todos as micro-arquiteturas Intel desde 2013 são vulneráveis a uma nova classe de ataques “Zombieload”, denominada de “Zombieload v2” (CVE-2019-11135). Naquilo que é a quinta vulnerabilidades MDS encontradas nos processadores da gigante lÃder de mercado.
Zombieload V2 –Â Novas vulnerabilidades encontradas nos processadores Intel
Portanto, esta vulnerabilidade já foi descoberta há algum tempo! No entanto, como a Intel ainda não conseguiu desenvolver formas de mitigar o perigo, acabou por ser divulgada ao público.
Afinal de contas, a nÃvel de hardware não existe nada que possa ser feito… Por isso, estamos a falar de mitigações a nÃvel de software! O que claro está, irá resultar numa nova quebra de performance. Ou seja, é provavelmente por isto que a Intel está a demorar algum tempo até chegar a uma solução.Â
Verdade seja dita, os donos de processadores como o i7-7700K já não estão muito felizes com que tem acontecido à performance das suas máquinas nos últimos meses! Levar mais uma cacetada no desempenho não deverá realmente ser o mais desejável.
Curiosamente, no passado foi dito que os processadores HEDT “Cascade Lake” estavam imunes à s vulnerabilidades Zombieload. Contudo, parece que o ‘V2’ pode mesmo afetas estas máquinas que dão vida a tantos servidores por esse mundo fora.
Em suma, a vulnerabilidade “Zombieload v2” consegue funcionar em processadores que já contam com correções a nÃvel de hardware como é o caso do i9-9900K e Xeon Gold 5218. Isto devido ao facto do TSX ser um requisito para a execução do código, e todos os processadores Intel desde 2013 contarem com a funcionalidade.
A AMD está imune à vulnerabilidade!Â
Como a AMD tem uma arquitetura significativamente mais recente (a Intel anda a usar a mesma base desde 2013), os seus produtos estão a salvo da nova vulnerabilidade. Entretanto, a Intel já veio a público dizer que não existe qualquer perigo com o novo achado.
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