No início deste ano, um estudante chinês chamado Quan Jiang, que estava matriculado numa faculdade no Oregon, foi considerado culpado de enganar a Apple em quase um milhão de dólares. Por este motivo, ele foi condenado a três anos e um mês de prisão federal por um juiz distrital dos EUA. Depois disso, ele foi deportado para o seu país de origem. É caso para dizer que enganou a Apple, mas mais valia estar quieto.
Estudante chinês enganou a Apple. Agora vai para a prisão!
De acordo com os documentos judiciais, Quan Jiang e seu parceiro, Yangyang Zhou, importaram milhares de iPhones falsos da China e, posteriormente, preencheram as reclamações de garantia da Apple, alegando que as unidades não funcionavam porque não ligavam. A empresa substituiu estas unidades falsificadas por dispositivos genuínos que eram posteriormente enviados para o país de modo a serem vendidas com lucro. Alegadamente ele ganhou entre 20 a 30 dólares por cada novo iPhone.
A Apple disse aos investigadores que foram trocadas 1.493 unidades do iPhone, o que deu origem a perdas de 600 dólares por cada um. Além disso, foi revelado que a empresa rejeitou a substituição de 1576 outros dispositivos.
Surpreendentemente, a Apple não identificou as outras unidades como falsas, revelaram os documentos apresentados no tribunal. Embora fosse obrigatório que essas unidades tivessem um número IMEI válido para a garantia, ainda não se sabe onde ou como Jiang e o seu parceiro conseguiram contornar este problema.
Para já, o agressor pagou à Apple 200 mil dólares, que ele obteve depois dos seus pais terem vendido a casa na China. Também foi condenado a ficar sem o seu Mercedes-Benz 2015.
Esta situação foi realmente grave, mas há algo que me faz confusão. Todos sabemos que a Apple não faz substituições por acaso. É preciso comprovarmos que algo não está bem. Se isto é difícil com uma unidade, imaginem com mais de 1000. Ora como é que este estudante chinês conseguiu fazê-lo com iPhones falsos e que aparentemente nem tinha IMEI associado?
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