O novo Huawei Mate 30 Pro possui um ecrã curvo que é verdadeiramente impressionante. De facto, a Huawei conseguiu desenvolver um painel que se dobra a um pouco que parece que já estamos a segurar na moldura do smartphone. A questão é que não estamos. De facto, isto foi falado por Richard Yu na apresentação da Huawei. O ecrã em cascata curva-se a um ângulo de 88º. Muito mais do que nas apostas da Samsung e da Apple. Será que isto pode dar origem a problemas devido aos toques laterais?
Preocupado com os toques laterais no Mate 30? Não há problema!
No entanto isto preocupou alguns utilizadores. Se na parte lateral em vez de chassis temos ecrã, podemos acidentalmente executar algumas funções, só pelo facto de estarmos a segurar o smartphone. É que no caso do Mate 30 os controlos de volume estão integrados na parte lateral.
No entanto, um responsável da Huawei abordou esta questão, descansando os consumidores. Segundo ele, as partes curvas do ecrã do Huawei Mate 30 Pro não poderão afetar o conteúdo que está no ecrã principal.
De acordo com Bruce Lee, a Huawei dividiu o ecrã principal da nova aposta em três áreas. Assim temos o ecrã plano no meio e a área de flexão nos dois lados do dispositivo. Tocar nas áreas de flexão de ambos os lados não afetará o ecrã principal plana. A única coisa que realmente pode afetar é os controlos de volume. No entanto isso é a mesma coisa que carregarmos acidentalmente nos botões de volume integrado no chassis.
Isto significa efetivamente que o ecrã curvo nunca vai atrapalhar a utilização com toques acidentais. De facto, é bom vermos que existiu preocupação e antecipação por parte da Huawei para estas questões.
A outra preocupação que assola os utilizadores para além dos toques laterais é a ausência de serviços da Google.
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China acabou por prejudicar os recém-lançados Huawei Mate 30 e Mate 30 Pro. Uma vez que as empresas americanas não podem vender bens ou serviços à Huawei, a Google não tem permissão para fornecer o que é uma parte essencial da experiência com o sistema operativo Android. Falo em concreto do Google Play Services.
Os Google Play Services são uma parte essencial de qualquer dispositivo Android. Na prática é uma porta de entrada para diversas funcionalidades. Os Play Services são mais do que uma forma de a Google pré-instalar as suas próprias aplicações. É o canal para notificações, mapas e segurança. Como temos sempre isto garantido, nem pensamos que pode fazer muita falta. Ou seja, ficamos com um smartphone sem a Play Store, sem o Gmail, sem o Maps, sem o Fotos, entre outras.
Agora, é claro, existem métodos para remediar isto.
O principal é o sideload de aplicações. Qualquer pessoa que tenha utilizado uma ROM personalizada sabe como carregar e atualizar aplicações da Google. Num Huawei velhinho e há vários anos, tinha por hábito instalar roms personalizadas e posteriormente tinha de instalar as GAPPS (aplicações da Google) à parte. No entanto, o problema para isto é que requer sempre algum trabalho por parte do utilizador. A maioria das pessoas não sabe como o fazer.
Não havendo aplicações da Google, e como tal, sem Play Store, resta-nos navegar pela Internet através do browser da Huawei e descarregar as aplicações a partir da loja deste fabricante, a AppGallery. Neste momento, esta loja possui cerca de 45 mil aplicações. É sem dúvida um bom número. No entanto, a loja da Google tem 2,7 milhões de aplicações. Por outras palavras, neste momento ainda é difícil competir.
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