Em dois anos, a aparência dos smartphones mudou muito. As molduras grossas foram substituídas pelas mais finas. Já o painel superior foi substituído pelas monocelhas ou pelos furos no ecrã. Entretanto, outros fabricantes preferiram um design deslizante ou a utilização de câmaras pop-up. Parece que o próximo passo nesta evolução ao nível do design é a câmara no ecrã. A propósito disso alguns fabricantes já patentearam as suas próprias ideias e a Xiaomi é o fabricante mais recente a fazê-lo.
A propósito disto, apareceu online uma patente da Xiaomi que revela um dispositivo com uma câmara para selfies integrada no ecrã, mas com uma abordagem diferente da normalmente utilizada no furo. A patente que foi solicitada em novembro de 2018 mostra que há uma câmara por debaixo do ecrã, bem como um sensor de luz.
Uma tradução aproximada da descrição da patente fala de um ecrã secundário sob o ecrã principal. O sensor de luz funciona com ambos os ecrãs de forma a que a câmara se torne visível nos momentos necessários ou invisível quando não estiver a ser utilizada. É um pouco difícil de explicar, pois a descrição não está em inglês.
Um aspeto interessante, é que há rumores de que as câmaras integradas nos ecrãs podem ser a tendência nos smartphones para o segundo semestre do ano ou no próximo ano, o mais tardar.
De facto, a Xiaomi está cada vez mais transformada num gigante da tecnologia.
Xiaomi quer dominar o mercado global com a ajuda da Redmi!
Vamos olhar para o exemplo da Índia que é um mercado gigante. Neste país, a Xiaomi e a Redmi já dominam o mercado de smartphones à sete trimestres. Como facilmente percebemos, não é fácil para uma marca estar 10% à frente da Samsung que se encontra no segundo lugar. No entanto, este feito não faz a Xiaomi cruzar os braços. De facto, quer levar tudo a um novo nível e atingir o marco de 50%.
A empresa chinesa e a sub-marca Redmi são responsáveis por 29% de todos os envios para distribuição na Índia.
Dito isto, atingir os 50% não vai ser fácil. No entanto, também não é impossível. Afinal de contas, sete dos dez smartphones mais vendidos neste país pertencem à Xiaomi. Entretanto, a sub-marca Redmi anunciou que mais de 2 milhões de Redmi Note 7 foram enviados para distribuição.
Fora da Ásia, a Xiaomi também quer manter o seu plano de expansão. A Europa é sem dúvida um alvo, mas ainda há um longo caminho a percorrer. No velho continente a marca chinesa ocupa a quarta posição atrás da Samsung, Apple e Huawei. Assim, a Xiaomi tem muito que trabalhar e a Redmi poderá ser uma ajuda valiosa.
A Xiaomi é sem dúvida uma das marcas mais interessantes do momento. De facto, está a crescer bastante e parece estar a seguir atentamente os passos de outro gigante Chinês, a Huawei. Tivemos uma aposta inicial na gama baixa e média até chegar aos topos-de-gama. Algo que já aconteceu! Temos também a marca “premium” Xiaomi e a sub-marca Redmi. Exatamente o que se passa com a Huawei e a Honor.
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