Realidade Aumentada vai transformar completamente o Google Maps

No mês passado falámos na Leak da nova funcionalidade de realidade aumentada do Google Maps. Isto é sem dúvida algo muito interessante. Logo à partida ajuda a não nos perdermos. De certeza que já vos aconteceu estarem a pé a seguirem as direções para um determinado local. De um momento para o outro ficaram na dúvida para onde ir. É que por vezes, as instruções não são muito fáceis de seguir. A realidade aumentada vai mudar tudo e não vai haver espaço para enganos. No entanto há um potencial muito maior, mas também desafios. Conseguem adivinhar quais?

A Realidade Aumentada vai transformar o Google Maps

Para a Google integrar como deve ser a realidade aumentada no Google Maps está a apostar em algo chamado localização global. Na prática pretende tornar o Maps mais útil e também mais preciso. Para isso combina o GPS, a bússola, o serviço de posicionamento visual, o street view e a aprendizagem de máquina, ou se preferirem, o machine learning.

Realidade Aumentada vai

O resultado mistura a realidade aumentada com os mapas. Assim, quando planeamos uma rota de A para B, podemos aproveitar o smartphone para vermos o mundo à nossa volta com setas e indicações por cima.

No entanto, existem desafios…

É que a orientação e a precisão quando navegamos nem sempre é a melhor. É por isso que sem querermos, algumas vezes acabamos por nos perder. O GPS pode ser, por exemplo, afetado por edifícios e árvores. No entanto, a orientação continua a ser possível uma vez que os smartphones conseguem medir outros parâmetros para descobrirem por onde andamos. Ainda assim, estas medidas são permeáveis a erros.

Realidade Aumentada vai

Com o VPS, o street view e o machine learning combinados, parece que tudo corre melhor. É que o VPS funciona em conjunto com o Street View para analisar as estruturas principais e a paisagem em geral no campo de visão. Na realidade, o objetivo disto é verificar se o smartphone está de facto a ver, aquilo que deveria ver. É assim que é feita a calibração. Depois de ser feita, a realidade aumentada entra em funcionamento para nos ajudar a chegar ao destino certo.

Claro que continuam a existir desafios nesta tecnologia, mesmo com a ajuda da realidade aumentada que vai revolucionar a navegação. 

O mundo real muda. As estruturas mudam, as paisagens também. Assim, nem sempre o smartphone vai encontrar aquilo que procura. Contudo, é aqui que o machine learning entra. Analisa o que está à volta e atualiza o que for necessário.

A Google pode ter muito a ganhar!

Realidade Aumentada vai

Eventualmente ficamos tão maravilhados com esta tecnologia que não pensamos de imediato nas aplicações práticas. No entanto, todos têm a ganhar com isto. Nós, os meros utilizadores, vamos poder andar por todo o lado sem nos perdermos e com a maior precisão de sempre. A Google pode ganhar e muito em publicidade.

Os números dizem-nos que 1.4 mil milhões de pessoas utilizam todos os dias o Google Maps.

Ora imaginem que quando estamos a andar pela rua e a aproveitar a realidade aumentada para não nos perdermos, surge publicidade colada num edifício ou por baixo de uma seta de indicação. Será muito difícil que ela passe despercebida. Já estão a imaginar quanto a Google pode ganhar. Logo à partida 1.4 mil milhões de pessoas para receberem publicidade e adquirirem produtos promovidos pela Google. Uma espécie de Google Ads aplicado ao Google Maps. É este o poder dar realidade aumentada que vai transformar o Google Maps.

No entanto as coisas ainda poderão ser mais eficazes. Dito isto, estamos a passar numa determinada rua e recebemos uma publicidade acerca do prato do dia de um restaurante que existe nesse mesmo sítio. Ou uma loja com roupa em promoção nessa rua. Em suma, já viram tudo o que pode acontecer no futuro que até está bem próximo?

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Google Maps vs Waze: Qual é o melhor para conduzir? 

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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