Eventualmente não é surpresa para ninguém. O Facebook está a perder utilizadores a um ritmo acelerado. Quem está a abandonar esta rede social são sobretudo os mais jovens. De facto, os millennials já querem ter pouco a ver com a rede social de Zuckerberg. Nos últimos dois anos, foram mais de 11 milhões a deixar o Facebook.
De acordo com um estudo recente da Edison Research, o Facebook está sobretudo a perder utilizadores nos Estados Unidos.
Já são 15 milhões de pessoas desde 2017. A maior queda, conforme referimos, está entre adolescentes e millennials.
Em fevereiro de 2019, 62% dos jovens entre os 12 e 34 anos nos EUA entraram no Facebook. Isto está abaixo dos 79% em 2017, e representa cerca de 11 milhões ao nível da redução geral. A faixa etária de 35 a 54 anos também registou um declínio de 3% nos últimos dois anos. Agora são 69% das pessoas a utilizarem o Facebook contra 72% em 2017. As pessoas mais velhas são mais prevalentes nesta plataforma. 53% destas até estão mais ativas nas redes sociais em 2019 contra 49% em 2017.
Curiosamente, ou talvez estrategicamente, a maioria dos utilizadores que deixam o Facebook em 2019 vão para o Instagram, que é uma entidade que pertence ao Facebook.
Apesar dos fãs do Facebook nos EUA continuarem a diminuir, esta rede reporta algum crescimento a nível global.
O declínio nos segmentos dos mais jovens e millennials pode estar relacionado com uma maior consciencialização para as questões da privacidade. É que têm sido muitos os escândalos relacionados com esta rede social.
Entretanto há outra questão que está a gerar algum zum zum, especialmente para quem já ameaçou esta rede social ou algum dos responsáveis.
De acordo com a CNBC, que falou com vários ex-funcionários, esta rede social mantém uma lista de indivíduos que estão “à espreita”. Criada em 2008, é atualizada uma vez por semana e contém centenas de nomes.
Existem várias formas de alguém entrar para essa lista negra. Na realidade não é tão difícil quanto isso. Basta enviar emails ameaçadores ao Facebook ou deixar comentários no perfil de Mark Zuckerberg a insultá-lo e a mandá-lo para a outra parte. Qualquer pessoa que já ameaçou o Facebook ou os seus funcionários pode estar na lista.
Isto é feito de forma automática. Entretanto, o Facebook notifica a sua equipa de segurança sempre que um novo nome é colocado na lista.
O relatório inclui a foto, localização geral e uma breve descrição do motivo pelo qual foram adicionados.
Se as ameaças listadas forem de facto credíveis, o Facebook vai começar a acompanhar a posição do utilizador, através dos dados de localização recolhidos. Esta recolha é feita através da app do Face ou através do IP associado à conta do utilizador quando visita o site.
Pode ler mais informações sobre esta notícia aqui.
Receba as notícias Leak no seu e-mail. Carregue aqui para se registar. É grátis!