Quem estava cheio de pena pela diminuição das vendas dos CDs e Vinil, talvez deva repensar essa questão. É que segundo um novo relatório que analisa a indústria da música, estes formatos dão mais dinheiro às editoras norte-americanas do que os downloads digitas. Isto pelo menos, olhando para os valores do ano passado.
De facto são boas notÃcias que provam que os formatos mais tradicionais como o vinil estão bem vivos entre os consumidores.Â
O relatório anual da RIAA, que é como quem diz a Associação da Indústria Discográfica Americana, revela que as receitas da música em 2018 no que diz respeito aos formatos tradicionais atingiram os nÃveis mais altos dos últimos dez anos. Ou seja, 12%. Isto traduz-se em ganhos de 9.8 mil milhões de dólares.
Entretanto os formatos digitais, que incluem a música disponibilizada no iTunes, atingiu igualmente valores altos, mas 1% menos. Ou seja, 11%. Lembramos que os CDs e Vinil deram lucros de 12%.
Já 75% dos lucros do ano passado pertencem a serviços de streaming de música como o Spotify e o Apple Music. Neste campo, o total das subscrições aumentou 32%. Isto representa um aumento de 5.4 mil milhões.
Também incluÃdos neste campo estão as subscrições limitadas de serviços menos conhecidos por cá. São exemplo disso, o Pandora Plus e Amazon Prime, que deram origem a 26% do lucro, ou seja, 747.1 milhões de dólares. Já os serviços baseados em publicidade como o YouTube são responsáveis por 15% do lucro, ou seja, 759 milhões de dólares.
Em 2015, os downloads digitais e os serviços de streaming tinham uma quota de mercado quase igual, com cerca de 34% do mercado. No entanto, nos últimos 4 anos os serviços de streaming têm sido o método preferido das pessoas ouvirem música.
Entretanto, os downloads digitais caÃram 26% para 1.15 mil milhões de dólares. Já os formatos fÃsicos passaram para 23%. Apesar do decréscimo nas vendas fÃsicas há mais pessoas a apaixonarem-se pelo vinil.
Entretanto o que preferem? Spotify, Youtube? Ou os formatos mais tradicionais?
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