A Google publicou um teste para ajudar os utilizadores a reconhecerem e-mails maliciosos, que procuram enganar-nos com o intuito de roubar informação pessoal e financeira.
O phishing é o golpe digital mais comum e continua na ordem do dia. Seguramente, todos, em algum momento, já recebemos um e-mail que nos tenta enganar e fazer crer que o conteúdo do e-mail é legítimo, quando a verdadeira intenção do mesmo é roubar a nossa informação pessoal ou financeira.
Os hackers por detrás de campanhas de phishing utilizam distintas técnicas de engenharia social que visam persuadir um indivíduo à realização de determinada ação que, muito provavelmente, vai convertê-lo numa vítima de um delito informático.
Assim, o Google publicou um teste sobre phishing para que os utilizadores avaliem a sua capacidade de reconhecer e-mails maliciosos. O teste foi lançado pela Jigsaw, uma incubadora tecnológica criada pela Google, e atualmente subsidiária da Alphabet Inc., e apresenta vários exemplos de técnicas comuns de phishing, como seja o URL de domínios que tentam fazer-se passar por endereços de e-mail reais e reconhecidos, entre outros exemplos.
De acordo com Justin Henk, Product Manager da Jigsaw, no blog da empresa, “o teste foi criado com base em exercícios com 10.000 jornalistas, ativistas e líderes políticos de todo o mundo, da Ucrãnia ao Equador”, e o objetivo é contribuir para que os utilizadores possam aprender a reconhecer estes e-mails fraudulentos.
Faça aqui o teste de phishing do Google.
Um perigo também nas redes sociais
O phishing de redes sociais é um cibercrime que envolve o roubo de dados pessoais a partir dos perfis de redes sociais da vítima. O hacker cria uma cópia de um site de uma rede social (como uma página de Facebook falsa), para onde tenta atrair vítimas inocentes, levando-as a fornecer os seus dados pessoais – como o nome, palavras-passe, número do cartão de crédito ou código PIN, entre outros.
No início do ano, o Facebook foi a rede social mais fácil de replicar de forma fraudulenta pelos hackers, com páginas do Facebook a serem frequentemente falsificadas para roubo de dados pessoais através de ataques phishing. Estes fazem parte de uma tendência a longo prazo: em 2017, o Facebook tornou-se um dos três principais alvos de phishing, atingindo os 8% de ataques totais, seguido pela Microsoft Corporation (6%) e pela PayPal (5%). No primeiro trimestre deste ano, o Facebook lidera também na categoria de phishing em redes sociais, seguido pelo VK – uma rede social russa – e pelo LinkedIn.
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