Entrei no mundo do Android Wear, com o Asus ZenWactch 3. O que na altura, era considerado um Smartwatch de topo. Não só, a nível de especificações, mas também pelo design mais clássico, fino, já para não falar do “grande” ecrã AMOLED.
Aliás, tudo isto foi algo que me agradou muito. Visto que maior parte dos outros smartwatch da mesma altura, eram mais quadrados ou desportivos, ou seja a vertente clássica estava estagnada de momento.
Asus Zenwatch 3 – Primeiras impressões
Ora bem, durante o primeiro impacto, a experiência foi muito boa. Curiosamente, o relógio fazia tudo o que prometia, mantendo-se muito fluido e a executar todas as aplicações sem problema.
Aliás, devido às várias ‘Watchfaces’, é possível fazer com que este relógio passe despercebido. Ficando quase ‘mascarado’, como um relógio clássico normal
Contudo, claro que nem tudo pode ser só pontos positivos. Muitas vezes, me deparei com alguns bugs ‘chatos’, que teimavam em desaparecer, e que tornavam a experiência bastante mais complicada, do que aquilo que deveria ser um relógio com um sistema operativo da Google.
Aliás, tenho de mencionar, que o Nuno Oliveira da Leak.pt sempre elogiou este smartwatch! Especialmente quanto ao seu design, que é sem dúvida muito bem conseguido.
Mas muito curiosamente, enquanto estávamos na amena cavaqueira a comparar relógios, eis que o meu ZenWatch se portou mal, e o editor deste site disse “Eh lá, que grandes breaks, já não quero!…”
(Uma frase que caracteriza bem o relógio)
Mas voltando ao importante, o grande problema deste, e para ser sincero, a maioria dos smartwatches… É a bateria! Dura no máximo 1-2 dias em modo “motion sense” que liga apenas com o movimento do braço.
Contudo, dura apenas 16h, sendo generoso, em modo always on.
Tenho de mencionar, que a autonomia melhora um pouco, consoante o mostrador usado no dia a dia. Ou seja, quanto mais simples for o mostrador, menos bateria irá gastar, tirando partido do ecrã AMOLED. Exemplifico, no video em baixo.
Mas afinal, isto é a autonomia esperada para um smartwatch, dessa altura certo?
Para a altura sim… e não… Sim, se estiver a utilizá-lo em pleno, por exemplo, a ver notificações e a responder mensagens, é normal.
Contudo, se não estiver a puxar pelo gadget, e dou o exemplo, de o deixar fora do pulso durante a noite… A bateria vai continuar a ser drenada, de uma maneira bastante significativa. Estou a falar de –30% de bateria, muitas vezes e apenas em 8h de repouso…
Algo que no fundo, poderia ser bastante fácil de solucionar, com a introdução da funcionalidade Deep Sleep! Que infelizmente, a Google apenas decidiu implementar há coisa de alguns meses. O que mais uma vez, é uma situação que caracteriza este, e todos os relógios Wear OS… A falta de suporte e atualizações das fabricantes/Google.
Assim sendo, o Android Wear nunca teve grandes atualizações, e as que obteve, foram de forma muito morosa. Sendo assim, sentida a falta de correcção de problemas, por muitos utilizadores… O que muito provavelmente, acabou por matar a plataforma em 2018 (Apesar da Google estar a tentar revitalizá-la agora, em 2019)
Dito tudo isto, houve mesmo uma altura em que coloquei o smartwatch completamente de lado! Visto que, sair de casa de manhã, e à hora de almoço estar sem bateria… Passou a ser algo incomodativo.
Conclusão
Em suma, ainda utilizo o relógio. Aliás, o seu design continua a ser para mim um dos melhores. Já, a sua bateria… Deixa muito a desejar!
Ainda assim, o Asus ZenWatch 3 passou a ser a minha segunda ou terceira opção, contra um relógio mecânico “normal”.
Pros:
– Design Clássico
– 1.39″ de ecrã AMOLED
– Áudio espectacular e com muito volume
– Carregamento rápido
Cons
– Bateria
– Fraca actualização
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