31 de Janeiro é o fim do Windows 10! O que significa?

De uma forma geral as pessoas até estão a aceitar bem o Windows 11. Pelo menos as que podem mudar para este sistema operativo. No entanto também há aquelas que pretendem ficar no Windows 10. Quer seja por gosto ou simplesmente por não ser possível darem o salto. No entanto, quando houver mesmo necessidade de se mudar a Microsoft criou uma situação complicada com o Windows 11. Especialmente agora que é o fim do Windows 10. Mas o que é que isto significa?

31 de Janeiro é o fim do Windows 10! O que significa?

A Microsoft vai deixar de vender cópias digitais do Windows 10 Home e Pro no seu website Esta é sem dúvida a primeira grande indicação de que a empresa vai desviar atenções deste sistema operativo que já tem sete anos. Aliás nas páginas da Microsoft já há um aviso indicando que 31 de janeiro de 2023 será o último dia em que o Windows 10 estará à venda. Mas com o fim da linha para o Windows 10 o que acontece a quem não quiser ou não puder mudar?

É o fim da linha para o Windows 10! E quem não mudar?

fim Windows 10

Neste momento para além do site da Microsoft ainda é possível adquirir em várias lojas cópias legítimas do Windows 10. Entretanto este sistema operativo ainda vem instalado em vários computadores.

Dito isto, não é claro se a isenção de responsabilidade da Microsoft significa que deixará de fornecer novas licenças a estes retalhistas ou se os revendedores terão de deixar de vender o novo sistema operativo. Inclusivamente o que tiverem em stock.

Ou seja, na prática isto significa que se está a pensar comprar e descarregar o Windows 10 a partir do site da Microsoft já tem muito poucos dias para o fazer.

O Windows 11 tem uma característica diferente dos outros todos e é aqui que está o problema

As versões do sistema operativo da Microsoft que foram sendo lançadas ao longo do tempo tinham a característica de mal ou bem correrem em todas as máquinas. De facto, em alguns casos, as coisas até ficavam melhor depois do upgrade. Mesmo em computadores mais antigos.

Com o Windows 11 isso não acontece. Muitas pessoas não podem simplesmente mudar para o novo sistema operativo devido aos requisitos. E o problema é que não estamos a falar de computadores muito antigos que se arrastam. Em muitos casos são excelentes máquinas que podiam muito bem suportar o Windows 11 e até outros futuros sistemas operativos.

Ou seja, está criado um grande problema. As pessoas vão deixar de ter Windows 10, visto que acabam os updates, inclusivamente de segurança, mas também não vão poder migrar para o Windows 11.

Para além disso a base de utilizadores do sistema operativo anterior ainda é muito grande.

De acordo com o GlobalStats StatCounter, em Dezembro de 2022, ele estava a funcionar em 67,95% dos sistemas Windows em todo o mundo. O Windows 11 tem uma taxa de utilização muito menor. Ou seja, só está em 16,97% dos computadores. Isto um ano e dois meses depois do lançamento.

fim Windows 10

Então em que ficamos?

Microsoft só tem duas soluções

Para evitar grandes problemas a Microsoft só tem duas soluções. Ou alarga o suporte para o Windows 10 para mais alguns anos ou então diminui os requisitos que são necessários para correr o Windows 11.

Diminuir os requisitos não parece uma coisa que a Microsoft vá fazer. Isto embora não esteja totalmente fora dos planos uma versão diferente. Assim alargar o suporte talvez seja a opção que fará mais sentido.

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O Windows 12 será a solução?

Eventualmente não. É verdade que é lançado antes de acabar o suporte para o Windows 10. Lembro que deve chegar algures em 2024. No entanto, de acordo com as informações que já são conhecidas até agora vai manter e até ser mais exigente ao nível dos requisitos.

Seja por um  caminho ou por outro a Microsoft vai ter mesmo de resolver este problema.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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